Paulo teve câncer de próstata e precisou retirar sua glândula prostática e a vascularização dos linfonodos próxima à pelve. Com isso, uma inervação da bexiga foi atingida. Sabe-se que o funcionamento da bexiga é coordenado pelo sistema nervoso central (SNC) com ramificações neurológicas excitatórias e inibitórias que, por sua vez, se dirigem aos órgãos do trato urinário inferior (TUI). O TUI é inervado por fibras parassimpáticas, simpáticas e somáticas. Com base nisso, analise cada uma das proposições seguintes:
I- A inervação parassimpática origina-se de neurônios localizados na região sacral da coluna vertebral (segmentos S2 a S4 da medula), sendo conduzida até os gânglios no plexo pélvico e este até a bexiga.
II- A inervação simpática origina-se na região toracolombar da medula (T10 a L2) e direciona-se para a bexiga e a uretra;
III- O sistema nervoso parassimpático, através da liberação de adrenalina, estimula os receptores muscarínicos da parede vesical (bexiga), promovendo sua contração durante a micção;
IV- Durante a fase de enchimento, a estimulação parassimpática permanece inibida.
V- O sistema nervoso simpático libera acetilcolina, estimulando o trato urinário, a próstata e a uretra. Na bexiga, a adrenalina é inibitória, facilitando o relaxamento durante seu enchimento.
É correto o que se afirma apenas em:
Escolha uma:
a. II, III e IV.
b. III, IV e V.
c. I, III e V.
d. I, II e IV.
e. I, II e III.
Soluções para a tarefa
Resposta:
d. I, II e IV.
Explicação:
Sobre o funcionamento da bexiga que é coordenado pelo sistema nervoso central (SNC) é correto o que se afirma em: Alternativa D) I, II e IV apenas.
O sistema simpático inerva o músculo destrutivo da bexiga, o colo da bexiga e a musculatura uretral lisa através do nervo hipogástrico, com a noradrenalina como neurotransmissor.
O controle da micção cerebral ocorre através da medula espinhal, os núcleos cerebrais estimulam os centros parassimpáticos sacrais, de modo que, através do nervo, o músculo do esfíncter externo relaxa, quando há vontade de urinar.
Normalmente, o preenchimento da bexiga estimula os receptores ao trecho desse órgão e envia impulsos pelos nervos espinhais S2 a S4 para a medula espinhal e depois para o córtex sensorial, onde é percebida a necessidade de urinar.
No entanto, o esfíncter urinário externo na saída da bexiga está sob controle voluntário e geralmente permanece contraído até que a pessoa decida urinar.
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