Partindo do ditado popular: “Pau que nasce torto, morre torto”, e sabendo que a sua origem tem raízes no senso comum, analise as assertivas que seguem. I) Trata-se de uma concepção social do senso comum de um povo ou de um grupo social, repetida irrefletidamente no cotidiano. II) Trata-se de um ditado originário do saber que nasce da experiência cotidiana, da vida que os seres humanos levam em sociedade. III) Afirma-se, por meio desse ditado popular, que o ser humano não é livre, mas, sim, predestinado a assumir pacificamente um determinado papel social. IV) Pode-se perceber que a característica fundamental do senso comum é a sua falta de fundamentação sistemática, ou seja, as pessoas não sabem por quê desse tipo de ditado. São corretas as afirmações: I, II, III e IV I e III, apenas II e IV, apenas II, III e IV, apenas I, II e III, apenas
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No ditado “Pau que nasce torto, morre torto” parte do pressuposto que as pessoas nascem de determinada forma, e que não há possibilidade de mudança.
Pensar que alguém nasce de algum jeito, ou seja, que há uma essência imutável dentro delas, é desconsiderar a autonomia das pessoas sobre si e, acima de tudo, descartar a possibilidade de que as pessoas estão, na verdade, em um eterno processo de construção (e desconstrução). Diferentemente das concepções identitárias clássicas, que partiam da ideia de que o "núcleo" do indivíduo era centrado, unificado, dotado de racionalidade; ao passo que as concepções contemporâneas de sujeito enxergam-no como fragmentado, contraditório e flutuante.
Dessa maneira, se partirmos da compreensão mais recente do sujeito, a frase “Pau que nasce torto, morre torto”, exprime uma ideia falaciosa sobre as pessoas e, até mesmo, superficial. Os indivíduos estão em constante trânsito, e sujeitos à toda sorte de mudanças.
A resposta correta seria, nesse caso,
I) Trata-se de uma concepção social do senso comum de um povo ou de um grupo social, repetida irrefletidamente no cotidiano.
Pensar que alguém nasce de algum jeito, ou seja, que há uma essência imutável dentro delas, é desconsiderar a autonomia das pessoas sobre si e, acima de tudo, descartar a possibilidade de que as pessoas estão, na verdade, em um eterno processo de construção (e desconstrução). Diferentemente das concepções identitárias clássicas, que partiam da ideia de que o "núcleo" do indivíduo era centrado, unificado, dotado de racionalidade; ao passo que as concepções contemporâneas de sujeito enxergam-no como fragmentado, contraditório e flutuante.
Dessa maneira, se partirmos da compreensão mais recente do sujeito, a frase “Pau que nasce torto, morre torto”, exprime uma ideia falaciosa sobre as pessoas e, até mesmo, superficial. Os indivíduos estão em constante trânsito, e sujeitos à toda sorte de mudanças.
A resposta correta seria, nesse caso,
I) Trata-se de uma concepção social do senso comum de um povo ou de um grupo social, repetida irrefletidamente no cotidiano.
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acabei de fazer a resposta é I II III IV
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