participação politica no parlamento nas ruas e nas redes sociais
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A possibilidade de se criar uma rede de telégrafos que poderia
conectar indivíduos em tempo hábil e a custos reduzidos era vista
como uma oportunidade única para a democracia. A impossibilidade
da democracia direta, poucos anos antes eloquentemente argumentada
por Rousseau, parecia perder seu sentido. A ideia de democracia
representativa, ainda que jovem, parecia prestes a se tornar obsoleta.
No decorrer dos séculos, similar narrativa repetiu-se de maneira quase constante: a cada inovação em tecnologias da comunicação e informação, identifica-se uma euforia, um afã, que se concretiza no melhor dos casos somente de maneira parcial. As razões para tal evidência são múltiplas. Contudo, pode-se avaliar que parte do motivo pelo qual as tecnologias não tenham realizado seu aventado potencial no curso da história reside na falta de compreensão por parte dos pensadores de seu tempo sobre o papel das instituições políticas. Tais instituições são inexoravelmente fontes de entrave e percalços que vão além de solu- ções tecnológicas. Pode-se argumentar, na verdade, que grande parte dos trabalhos acadêmicos no domínio da democracia eletrônica ainda hoje – contrariando a evidência histórica – são permeados de uma certa ingenuidade que sobrevaloriza o potencial tecnológico e subestima o papel de instituições, atores e suas estratégias.
Os fatores motivadores, os constrangimentos, os arranjos institucionais e organizacionais ganham em importância, evidenciando ao leitor elementos frequentemente negligenciados tanto pela intuição quanto pela literatura na área.
Fosse somente por essa razão, esta obra já apresentaria um valor único no panorama brasileiro e internacional que trata do tema da democracia eletrônica. No entanto, muitas outras razões existem para que este trabalho seja lido e citado por pesquisadores, políticos, servidores e cidadãos com interesse no presente tema.
A incompreensão sobre como as instituições públicas operam e interagem leva um grande número de observadores e acadêmicos a focarem seus estudos no Poder Executivo. Ademais, no limitado universo de estudos que se dedicam ao tema em relação ao Poder Legislativo, estes são, em sua maioria, superficiais ou extremamente descritivos. Contraposto a tal enfoque descritivo, o presente trabalho, ainda que rico em detalhes, não perde de vista em momento algum os principais referenciais normativos e teóricos que informam o diálogo da democracia eletrônica.
No decorrer dos séculos, similar narrativa repetiu-se de maneira quase constante: a cada inovação em tecnologias da comunicação e informação, identifica-se uma euforia, um afã, que se concretiza no melhor dos casos somente de maneira parcial. As razões para tal evidência são múltiplas. Contudo, pode-se avaliar que parte do motivo pelo qual as tecnologias não tenham realizado seu aventado potencial no curso da história reside na falta de compreensão por parte dos pensadores de seu tempo sobre o papel das instituições políticas. Tais instituições são inexoravelmente fontes de entrave e percalços que vão além de solu- ções tecnológicas. Pode-se argumentar, na verdade, que grande parte dos trabalhos acadêmicos no domínio da democracia eletrônica ainda hoje – contrariando a evidência histórica – são permeados de uma certa ingenuidade que sobrevaloriza o potencial tecnológico e subestima o papel de instituições, atores e suas estratégias.
Os fatores motivadores, os constrangimentos, os arranjos institucionais e organizacionais ganham em importância, evidenciando ao leitor elementos frequentemente negligenciados tanto pela intuição quanto pela literatura na área.
Fosse somente por essa razão, esta obra já apresentaria um valor único no panorama brasileiro e internacional que trata do tema da democracia eletrônica. No entanto, muitas outras razões existem para que este trabalho seja lido e citado por pesquisadores, políticos, servidores e cidadãos com interesse no presente tema.
A incompreensão sobre como as instituições públicas operam e interagem leva um grande número de observadores e acadêmicos a focarem seus estudos no Poder Executivo. Ademais, no limitado universo de estudos que se dedicam ao tema em relação ao Poder Legislativo, estes são, em sua maioria, superficiais ou extremamente descritivos. Contraposto a tal enfoque descritivo, o presente trabalho, ainda que rico em detalhes, não perde de vista em momento algum os principais referenciais normativos e teóricos que informam o diálogo da democracia eletrônica.
EmanuelleLaiza:
esta certo mesmo ?
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