Participaçao na vida pública
Em uma sociedade democrática os indivíduos vivem, teoricamente, sob as leis que eles mesmos estabeleceram para si próprios, por intermédio dos políticos que escolheram pelo voto. Isso implica que todo político eleito deveria participar de debates, propor leis e tomar decisões representando a vontade de cada um de seus eleitores, até mesmo dialogando com eles depois de eleitos. Esse é um dos meios pelos quais cada cidadão se torna um ser político e participa da vida pública.
Em uma democracia, nem todas as ideias e valores precisam ser compartilhados por todas as pessoas. Mas é importante que todos tenham garantidos o direito de expressar suas opiniões, de discordar e que o espaço de diálogo esteja garantindo – democracias avançadas conseguem desenvolver mecanismos nos quais a vontade da maioria não signifique a opressão da minoria. Busca-se, muitas vezes, contemplar as diferenças e não aniquilá-las. Entretanto, isso não significa que tudo é válido.
Há regras e leis mais estruturais que, entre outros objetivos, procuram impedir retrocessos civilizatórios, por exemplo, o fim da democracia e da igualdade de direitos. Ideias que promovam atos racistas, por exemplo, são consideradas crime e combatidas. Mas isso não significa que nesses casos ocorra censura. Não há liberdade para defender ideias racistas porque elas, em essência, negam a liberdade e os direitos do outro. Como já vimos, “viver em sociedade é conhecer e reconhecer o limite entre a
nossa liberdade e a liberdade dos outros indivíduos”.
Ao dotarem de sentido uma regra, os indivíduos a cumprem por vontade própria, pelo ideal do coletivo, mesmo que individualmente discordem dela. Eles ou compreendem a regra e a seguem por acreditarem nela, ou, apesar de discordarem dela, a seguem por compreenderem que é assim que o sistema democrático funciona, que não é sustentável que cada um faça só aquilo com o qual concorde, pois isso inviabilizaria a manutenção do sistema e traria desvantagens para todos. Sabem também que há mecanismos adequados para alterar a regra. Não basta discordar, é preciso estudar os mecanismos
de sua implementação, apresentar argumentos contrários e fazê-lo dentro dos ritos previstos para isso. Porém, enquanto a regra não é alterada, eles a cumprem ou arcam com as consequências de não fazê-lo.
Essas são pessoas que agem de determinada maneira por entenderem que é assim que devem agir, independentemente de haver alguém olhando ou, então, porque poderiam ser punidas. Há também as que só o fazem porque têm medo da punição ou da opinião dos outros.
Em um mundo ideal, todos compreenderiam as razões das normas e regras e agiriam adequadamente de forma consciente e de livre vontade, eliminando ou reduzindo muitos dos mecanismos de vigilância de que dispomos para zelar pela segurança, por exemplo.
Nesse caso, podemos citar as câmeras de vigilância, que têm muitas finalidades. Dependendo de onde estiverem instaladas, podem servir tanto para evitar danos ao patrimônio quanto para tentar garantir a segurança das pessoas. Acredita-se que o receio de ser identificado possa inibir comportamentos inadequados. Entretanto, a teoria nem sempre se traduz na prática, sobretudo quando ela depende das ações humanas. Na construção de regras e normas que regem o convívio social, a participação entre os indivíduos é desigual, dependendo de sua origem social,
dos grupos aos quais pertence, das organizações e corporações das quais participa. O conjunto de leis, e até mesmo de valores morais que regem uma sociedade, também é resultado da disputa pelo poder e pela defesa de interesses particulares.
As pessoas e os grupos que dominam de maneira mais satisfatória esse processo de funcionamento dispõem de recursos intelectuais e materiais para exercer o poder e, assim, têm mais chance de fazer valer seus interesses. É por isso também
que estudar, ampliar o conhecimento do mundo e compreender os mecanismos de funcionamento da sociedade são procedimentos essenciais para ampliar a participação do indivíduo na esfera pública e viver plenamente a cidadania.
A instalação artística na cidade canadense de Toronto leva à reflexão sobre os limites da liberdade individual nas
sociedades contemporâneas.
1) Apresentem exemplos de regras que vocês compreendem, com as quais concordam e cumprem de boa vontade, de forma autônoma?
2)Citem exemplos de regras que vocês não entendem e têm dificuldade de seguir espontaneamente?
3) Vocês avaliam que há alguma regra que precisa ser revista ou criada para melhorar a convivência entre os estudantes e o bom andamento das aulas? Como fazer isso de forma que todos compreendam a importância e a necessidade dessa regra e a cumpram de boa vontade, e não por medo de punição?
4) Cite três direitos que todo cidadão brasileiro tem, que está garantido em forma de lei na Constituição Federal do Brasil de 1988?
5) Cite três deveres do cidadão brasileiro que está garantido na Constituição Federal do Brasil?
Soluções para a tarefa
1- As regras de gentilezas como por favor, licença, me desculpe, muito obrigado e a regra de sempre respeitar os idosos e os mais velhos.
2- Não usar celular na aula, ou seja no ambiente escolar, embora a regra seja necessária a qual devemos sempre respeitar, mas o fato é que hoje dependemos da Internet para os estudos, para as pesquisas e trabalhos dentro do ambiente escolar.
3- A idéia que deve ser revista é o uso em celulares na sala de aula, a idéia é que os estudantes utilize esse mecanismo para fazer de uma simples aula algo divertido e dinâmico, de forma conjunta ou em grupo, aumentando o incentivo dos estudos e ajudando aquele adolescente que tem problema com a timidez ser mais sociável e se enturmar com seus colegas de classe.
4- Direitos
▪️Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta constituição.
▪️Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante.
a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.
▪️A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.
5- Deveres
▪️Respeitar os direitos das outras pessoas.
▪️Fazer as contribuições tributárias e previdenciárias devidas.
▪️Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações.
▪️Dever de eleger seu candidato.
▪️Dever de respeitar as leis da Constituição Brasileira
Bons estudos ..
Gratidão: Ojosnegros ❣