PARTE 1 – Interpretação
1) Este texto se classifica em: ( ) narrativo ( ) informativo ( ) poético
2) O narrador participa da história: ( ) sim ( ) não
3) Quantos parágrafos há no texto? ( ) 10 ( ) 8 ( ) 9
4) Reescreve as frases, substituindo as palavras ou expressões destacadas pelos sinônimos do quadro:
escrita
a) O desbastamento das árvores tinha afugentado os pássaros.
b) O seu cérebro era diminuto.
c) Chegaram máquinas do estrangeiro.
d) Eles voltaram peritos de primeira linha.
e) Costumava apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal.
5) Escreve uma frase empregando o verbo apanhar em sentido diferente do que foi usado no texto.
6) Assinala as características do personagem principal:
( ) compulsivo
( ) amigo do meio ambiente
( ) de inteligência diminuta
( ) alegre
( ) obsessivo
( ) destruidor
7) Responde:
a) O narrador diz que “naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico, felizmente”. O que ele quis dar a entender com a palavra felizmente?
b) O narrador afirma que o cérebro do personagem era diminuto e que ele demorou a encontrar uma solução. Que relação o autor pretende estabelecer entre a destruição da natureza e a inteligência?
c) Descreve o quintal antes e depois da ação do garoto, mostrando o contraste.
d) Tu gostaste do texto? Por quê?
e) Releia o trecho que mostra como a mãe se comportava em relação às atitudes do filho. Na tua opinião, que influência teve a mãe na educação do menino?
f) Que ensinamentos podemos tirar da leitura deste texto?
g) Existe relação entre o texto e a realidade em que vivemos? Explica.
8) Observa a seguinte frase: “As árvores eram imensas, e o menino pequeno.”
a) Que palavras indicam contraste, isto é, têm sentido oposto?
b) Agora, escreve palavras que indiquem ideias contrárias às seguintes:
“…afugentando pássaros”:
“…destruindo ninhos”:
“…as árvores levavam vantagem”:
Tw0neGames:
O TEXTO É O HOMEM QUE ESPALHOU O DESERTO
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Resposta:
amg eu preciso do texto
mangueiras, abacateiros, ameixeiras, pessegueiros e até mesmo jabuticabeiras. Um quintal enorme, que
parecia uma chácara e onde o menino passava o dia cortando folhas. A mãe gostava, assim ele não ia para a
rua, não andava em más companhias. E sempre que o menino apanhava o seu caminhão de madeira (naquele
tempo, ainda não havia os caminhões
tome, filhinho, venha brincar com as suas folhas. Ele voltava e cortava. As árvores levavam vantagem, porque
eram imensas e o menino pequeno. O seu trabalho rendia pouco, apesar do dia-a-dia, constante, de manhã à
noite.
Mas o menino cresceu, ganhou tesouras maiores. Parecia determinado, à medida que o tempo passava, a
acabar com as folhas todas.
cinema, não tinha namoradas ou amigos. Apenas tesouras, das mais diversas qualidades e tipos. Dormia com
elas no quarto. (…)
Só que, agora, ele era maior e as árvores começaram a perder. Ele demorou apenas uma semana para limpar a
jabuticabeira. Quinze dias para a mangueira menor e vinte e cinco para a maior. Quarenta dias para o
abacateiro que era imenso, tinha mais de cinquenta anos.
jabuticabeira tinha novas folhas e ele precisou recomeçar.
Certa noite, regressando do quintal agora silencioso, porque o desbastamento das árvores tinha afugentado
pássaros e destruído ninhos, ele concluiu que de nada adiantaria podar as folhas. Elas se recomporiam sempre.
É uma capacidade da natureza, morrer e reviver.
encontrar a solução: um machado.
Numa terça-feira, bem cedo, que não era de perder tempo, começou a derrubada do abacateiro. Levou dez
dias, porque não estava habituado a manejar machados, as mãos calejaram, sangraram. Adquirida a prática,
limpou o quintal e descansou aliviado.
os arredores da cidade. Onde encontrava árvore, capões, matos atacava, limpava, deixava os montes de
lenhas arrumadinhos para quem quisesse se servir
vias de vendê-los para fábricas ou imobiliárias e precisavam de tudo limpo mesmo.E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com o seu instrumento. Onde quer que
precisassem derrubar árvores, ele era chamado. Não parava. Contratou uma secretária para organizar uma
agenda. Depois, auxiliares. Montou uma companhia, construiu edifícios para guardar machados, abrigar seus
operários devastadores.
fazerem cursos nos Estados Unidos e Europa. Eles voltaram peritos de primeira linha.
E trabalhavam, derrubavam. Foram do sul ao norte, não deixando nada em pé. Onde quer que houvesse uma
folha verde, lá estava uma tesoura, um machado, um aparelho eletrônico para arrasar.
para remediar, mandou buscar em Israel técnicos especializados em tornar férteis as terras do deserto. E os
homens mandaram plantar árvores. E enquanto as árvores eram plantadas, o homem do machado ensinava ao
filho a sua profissão.
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