Para suprir as necessidades da comunidade, o governo (federal, distrital, estadual ou municipal) elabora políticas que tratam das diversas demandas sociais. Por exemplo, a Saúde é objeto de uma política pública, a Educação também, e assim por diante. A Constituição de 1988 é a sua fonte, nela estão previstos amplos direitos individuais e sociais que são viabilizados por meio dessas políticas. E para que o Estado execute suas políticas públicas, é necessário que arrecade impostos da população, devendo aplicá-los de forma transparente. O controle social, nesse contexto, pode ser conceituado como:
Soluções para a tarefa
O controle exercido pela sociedade, que visa a avaliar as políticas públicas e ações governamentais.
O controle social é a participação do cidadão na gestão pública, na fiscalização, no monitoramento, no controle das ações da administração e no acompanhamento das políticas realizadas. É um importante mecanismo de fortalecimento da cidadania, pois a participação e o controle social estão intimamente relacionados: por meio da participação na gestão pública, os cidadãos podem intervir preventivamente na tomada de decisões, orientando a Administração para que planeje sua atuação nas áreas que realmente atendam ao interesse público, e, ao mesmo tempo, pelo controle social, a sociedade pode exercer controle sobre a ação do Estado, exigindo que o gestor público preste contas de suas atividades.
Ou seja, a cidadania vai muito além do voto, implica que o cidadão participe antes, durante e depois das eleições, durante todo o mandato dos seus eleitos.
Afinal, você contrataria alguém para trabalhar para você e não controlaria se a pessoa está indo trabalhar ou não, se exerce suas funções com qualidade e sem desperdício? Votar e não acompanhar seu candidato eleito significa exatamente isso.