Para se comunicar, as crianças utilizam gestos, posturas, um ritmo próprio e essas dimensões, quase sempre subjetivas, que devem ser acolhidas pelo educador de modo a propiciar a crianças o desenvolver-se de modo a alcançar e se apropriar dos significados que a sua expressão demonstra. A que faixa etária do desenvolvimento infantil a asserção acima se refere?
Soluções para a tarefa
Resposta: Período sensório-motor (0-2 anos)
Explicação:
O período do bebê é bastante complexo, pois nele ocorre à organização do seu desenvolvimento nos aspectos perceptivo, motor, intelectual, afetivo e social. Começará, portanto, com uns poucos reflexos que irão aos poucos se transformando em esquemas senso-motor.
Exemplos: Se você estimular um ponto qualquer na boca do bebê vai desencadear automaticamente o reflexo da sucção; se colocar um dedo na palma da sua mão ele vai segurar firmemente o seu dedo.
A emoção é o principal canal de interação do bebê com o adulto e com outras crianças. A afetividade entre adulto e criança é caracterizada pelo toque, mudança no tom de voz e expressões faciais que os adultos sempre fazem ao tentar se comunicar com o bebê. Estas expressões vão se tornando cada vez mais cheias de sentido para ele, constituindo um meio de aprendizagem. A partir daí a criança imita outras pessoas e cria suas próprias reações: balança o corpo, bate palmas, etc.
Logo que essa criança aprende a andar, fica entusiasmada com a capacidade de locomover-se de um lado para outro, isso para ela é uma grande descoberta, mas ainda anda sem uma finalidade específica. O tempo passa e com a utilização da nova descoberta a criança amadurece o sistema nervoso, aperfeiçoa o andar, passando já a sentir-se seguro pra correr e pular.
Essa é a fase em que a criança não fica parada, ela mexe em tudo, explora e é muito curiosa. Já consegue segurar algo para comer ou beber, mas ainda não consegue distinguir bem o uso desses objetos, podendo usá-los também para brincar. Por volta do final do segundo ano de vida, desenvolve a fase do faz-de-conta revive cenas recorrendo somente a gestos.
O jogo imitativo torna-se, portanto, seu melhor instrumento de aprendizagem. São crianças que se encantam com as pequenas estrofes das músicas e versos infantis, que adoram brincar de faz-de-conta e ouvir os contos de fadas. É nesta fase que as bonecas viram filhas, gostam das tintas, do barro, dos restos de papel e raspas de madeira, da areia, da água e da massa de modelar.
Nessa idade também começam a reconhecer a imagem de seu próprio corpo diante do espelho, passando a fazer brincadeiras enquanto observam seu reflexo, aprendem a reconhecer as características físicas começando a construção de sua identidade.
A faixa etária do desenvolvimento infantil que a asserção acima se refere é a de 0 à 3 anos de idade.
Durante a faixa-etária de 0 à 3 anos de idade as crianças buscam meios de comunicar-se no meio em que vivem, seja por meio de posturas, gestos, e ritmos que sejam de sua subjetividade numa busca de alcançar e apropriar-se de significados que as suas expressões demonstram.
Para que essa busca seja obtida faz-se necessário que o professor/educador acolha esses meios e saiba que ele, também, se torna um modelo cujo repertório corporal e gestual funcionam como veículos de expressão para a criança.
Logo, torna-se primordial que o professor/educador torne a expressividade da criança útil e valiosa, sendo possível por meio de jogos e brincadeiras, que, além de desenvolverem essa expressividade, desenvolvem potencialidades de linguagem e habilidades manuais.
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