Para Saussure, a língua é um sistema de signos que não se concebe a partir da união de um nome atrelado à coisa que esse nome designa, ou seja, pela teoria saussuriana, a língua é um sistema de signos que une o significado (o conceito) ao significante (a imagem acústica). Outra característica atribuída ao signo linguístico, enquanto unidade de duas faces inseparáveis, é que ele é considerado arbitrário. A partir dos conceitos estudados, o termo “o arbitrário da língua” significa:
Alternativas
Alternativa 1:
A arbitrariedade do signo está na conservação do mesmo significante em em línguas diferentes.
Alternativa 2:
Pela teoria da arbitrariedade, a palavra cama é uma espécie de etiqueta natural ao móvel designado.
Alternativa 3:
Há um laço natural entre o nome dado à coisa e a coisa propriamente dita, pois não havia possibilidade de o nome ser outro.
Alternativa 4:
A arbitrariedade do signo linguístico se concebe a partir de uma convenção estabelecida entre os falantes para designar as coisas.
Alternativa 5:
Cama, nome dado ao móvel utilizado para dormir, é considerado algo natural, justificando a impossibilidade de uma convenção social.
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Resposta:
Alternativa 4
Explicação:
no livro na página 169 diz que a questão da arbitrariedade do signo linguístico desenvolvida por Saussure justifica-se no fato de que não há livre escolha do significado pelo falante, mas no que foi estabelecido por um grupo de falantes, e portanto, está consagrado, pois "todo meio de expressão aceito numa sociedade repousa em princípio num hábito coletivo ou, o que vem a dar na mesma convenção."
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