Para responder às questões 1 e 2, leia com atenção:
Conto: CONTINHO
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira dada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um vigário a cavalo.
--- Você, aí, menino, para onde vai essa estrada?
--- Ela não vai não: nós é que vamos nela.
--- Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
--- Eu não me chama, não, os outros é que me chamam de Zé.
Mendes Campos, Paulo. Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1996, v. 1 p. 76.
01 – Há traço de humor no trecho: *
1 ponto
a) “Era uma vez um menino triste, magro”.
b) “Ele estava sentado na poeira do caminho”.
c) “Quando passou um vigário”.
d) “Ela não vai não: nós é que vamos nela”.
Soluções para a tarefa
Há traço de humor no trecho "Ela não vai não: nós é que vamos nela". Logo, a alternativa D é a correta.
Isto ocorre porque a pergunta do homem ao menino prepara a resposta bem-humorada.
O homem pergunta para onde esta estrada vai com o objetivo de saber para qual lugar, cidade, espaço ela leva. O menino responde, prontamente, que ela não vai, ou seja: leva literalmente o termo usado pelo homem em sua pergunta.
A estrada não vai porque a estrada é parada. Quem vai somos nós, que andamos nela. Do mesmo modo, nas outras duas linhas de diálogo, o menino leva recebe a pergunta de forma literal: nós não nos chamamos pelo próprio nome, e sim os outros.
Por isso o homem, na sua resposta, diz, nervoso por ser incompreendido: "engraçadinho duma figa!"
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