Para responder à questão 2, leia a matéria a seguir:
2 O fenômeno do "rolezinho", que tanta celeuma está provocando na imprensa, é algo previsível há tempos por quem observa o surgimento de ações coletivas sem líderes e nem heróis. Há quase 20 anos já está mais ou menos claro, desde a queda do Muro de Berlim, que o divisor de águas deixou de ser político/partidário para se tornar cultural. Além disso, a era digital acabou com as fronteiras físicas e reduziu as econômicas, pelo menos no segmento urbano. Por isso, quando os jovens da periferia das cidades invadem os shoppings, eles estão simplesmente seguindo a tendência da nova sociedade sem fronteiras, como prega o anúncio da operadora de telefonia celular Tim. Para quem procura entender as mudanças pelas quais estamos passando, o rolé é algo absolutamente natural e até inevitável.
Quem se assusta e alimenta, na imprensa, a teoria do medo, somos nós que não entendemos ou não queremos entender o que está acontecendo entre os jovens, um segmento social que só agora está rompendo fronteiras como as dos shoppings, descritos pela publicidade como templos de consumo. A classe média se apropriou dos shoppings e os transformou em bunkers da sociedade afluente, achando que as fronteiras econômicas e sociais seriam eternas.
Agora os jovens, que já nasceram na era digital, portanto não têm o mesmo respeito por barreiras como a geração anterior, entram nos shoppings não para comprar, mas para compartilhar o templo do consumo, alegando ter os mesmos direitos ao ar condicionado, praça de alimentação, cinemas e lan houses. O imaginário da classe média os associa a vândalos e aciona imediatamente o gatilho da repressão, o que não resolve o problema, mas aumenta ainda mais o desejo adolescente de derrubar fronteiras.
A imprensa está perdida no meio da polêmica, que na verdade tem um lado só: o da classe média, porque os adeptos do rolezinho não estão nem aí. O território deles é o das redes sociais e da internet. Como a maioria das pessoas que compram e leem os jornais e revistas é da classe média assustada, é inevitável que a mídia se preocupe mais com este segmento social, mas isso leva ao beco sem saída de olhar para trás, ignorando as profecias do presente.
Fonte: Extraído da matéria: Rolezinho, a profecia do presente, por Carlos Castilho em: 18 jan. 2014. Disponível em: <http://observatoriodaimprensa.com.br/posts/view/rolezinho_a_profecia_do_presente>. Acesso em: 20 mar. 2014.
Essa matéria faz dura crítica direcionada à mídia, qual é sua opinião a esse respeito?
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Olha creio eu que sua pergunta é muito relativa, primeiro você concorda com os rolezinhos? Eu apoio esse movimento, veja bem, a população sempre foi dividida por classes sociais e isso meio que inibe a classe de baixa renda de muitas coisas. Sempre não podemos isso ou aquilo e quem pode são sempre as classes a e b, porém a tecnologia vem mudando isso. Esses jovens não tem espaços de lazer onde moram e por isso fazem esses rolezinhos para chamar a atenção, dizer que eles podem e devem frequentar esses estabelecimentos sim, ir encontrar a galera, se reunir pra distrair. Lógico que para a mídia isso foi o pico de audiência já que para eles (rede globo) os filhos dos pobres sempre são vândalos, traficantes, e tudo de ruim que se possa imaginar por que para ela é isso que importa e esses jovens vieram para mostrar que eles estão ditando a bola da vez. Creio eu que o povo esta acordando para a realidade e temos que dar apoio desde que eles façam seu manifesto sem baderna, pancadaria e etc, já que moramos em um país onde temos o direito de nos expressar.
vavafilho14:
Por nada.
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