Para refletir sobre o que será proposto, leia o trecho a seguir: "[...] cabe à escola e a nós, professores de língua portuguesa, disseminar uma visão da diversidade do português que aqui se fala, livre de preconceitos, e estimular a consciência de que a norma padrão precisa ser estudada como mais um fator de inclusão sociocultural do cidadão, e não pode ser vista como um manual de regras de correção centrado em si mesmo." (KERSCH, Dorotea Frank; FRANK, Ingrid. Aula de português: percepção de alunos e professores. Calidoscópio, v. 7, n. 1, 2009) Levando em consideração o trecho lido e as metodologias estudadas ao longo da disciplina, apresente possibilidades, que contrariem a noção do ensino da língua por si mesmo, de atividades a serem realizadas nas aulas de Língua Portuguesa na Educação Básica. Boas discussões,
Soluções para a tarefa
Análise de textos onde não há uso de linguagem que siga a norma padrão.
Explicação:
Não apenas no ensino da Língua Portuguesa, mas no ensino de qualquer língua, é importante lembrar que a norma padrão não é capaz de englobar todo a imensidão da variedade cultural existente num idioma.
Estudar um idioma ignorando a linguagem coloquial e as variedades existentes nesta é ignorar um gigante arcabouço cultural e significa um aprendizado incompleto do idioma.
Assim, algumas possibilidades de metodologias de ensino da Língua Portuguesa (ou qualquer outro idioma), são a leitura e discussão acerca de textos produzidos em contextos culturais diversos, incluindo a linguagem coloquial, e que se avalie não apenas o quanto os textos seguem, ou não, a norma padrão, mas também para que se estude como as variações podem ter sido originadas e como são utilizadas no contexto cultural, observando a expressão de diferentes culturas.