para quem se deve entregar o território e Israel?
Soluções para a tarefa
Explicação:
Os territórios ocupados por Israel são áreas que foram capturadas por Israel à Jordânia e à Síria durante a Guerra dos Seis Dias. Incluem:
Territórios palestinos: Alvo de debates, devido à inexistência de um estado previamente estabelecido, no entanto, parte da comunidade internacional espera que algum dia seja criado um estado palestino em parte da região denominada por israel de Região da Judeia e Samaria, também conhecida como cisjordânia
Território sírio: Colinas de Golã
Território libanês: Fazendas de Shebaa
A Península do Sinai esteve entre os territórios ocupados até 1982, quando foi devolvida ao Egito, em cumprimento ao Tratado de paz israelo-egípcio de 1979. Também a Faixa de Gaza foi ocupada pelo Egito e, em 1967, por Israel, tendo sido desocupada pelos israelenses, em 2005 — embora desde então permaneça bloqueada por Israel, tanto por mar como por terra e ar.
Em 2005, como parte do seu plano de retirada unilateral, Israel removeu todas as colônias judias existentes na Faixa de Gaza e quatro das estabelecidas na Cisjordânia. Todavia o governo israelense ainda controla o espaço aéreo e marítimo da Faixa de Gaza, além de regulamentar as viagens e o comércio do território palestino com o resto do mundo.[1] A Faixa de Gaza, densamente povoada, está sob controle do Hamas, partido majoritário no Conselho Legislativo da Palestina, cujo braço armado executou, desde os anos 1990, vários ataques contra alvos civis e militares israelenses.[2][3][4][5][6][7] Em 2008, três anos após a retirada dos colonos judeus de Gaza, Israel executou a Operação Chumbo Fundido, o mais devastador ataque militar ao território palestino.
Israel incorporou Golã e Jerusalém Oriental ao seu território, ali aplicando suas leis e oferecendo aos habitantes locais a cidadaniaisraelense. As Colinas de Golã foram formalmente anexadas por Israel através da Lei das Colinas de Golã, em 1981.[8] O ato foi condenado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, através da sua Resolução 497.[9] Em 2008, uma sessão plenária da Assembleia Geral da ONU aprovou por 161 a 1 uma moção de apoio à resolução 497 do Conselho de Segurança.[9][10]
Em contraste, a Cisjordânia tem permanecido sob ocupação militar embora seja considerada pela comunidade internacional como parte do futuro Estado palestino. Sua população é constituída principalmente por árabes palestinos, incluindo os residentes históricos da região e os refugiados da Guerra árabe-israelense de 1948.[11] Desde a ocupação em 1967 até 1993, os palestinos da Cisjordânia estiveram sob a administração militar israelense. Desde que foram assinadas as cartas de reconhecimento entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina, a maioria da população palestina e suas cidades estão sob administração da Autoridade Palestina e sob controle militar israelense. Em diversas ocasiões, porém, Israel instaurou a plena administração militar. Após a Segunda Intifada, o governo israelense iniciou a construção do chamado "Muro da Cisjordânia",[12] que, segundo o relatório da organização de direitos humanos israelense B'Tselem avança sobre o território da Cisjordânia.[13]
A maioria das negociações relativas aos territórios ocupados baseia-se na Resolução 242 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, segundo a qual Israel deve retirar-se dessas áreas em troca da normalização das relações com países árabes, um princípio conhecido como Terra por paz.[14][15][16]
Analistas políticos destacam que a chave do conflito entre Israel e os palestinos não está somente na disputa de terras, mas de água.[17][18] Na Cisjordânia estão grande parte dos recursos hídricos que abastecem Israel. Segundo os palestinos, um habitante de Israel usa, em média, três vezes mais água que um habitante da Cisjordânia. 73,5% dos recursos hídricos da Cisjordânia são desviados para Israel.[19]