Biologia, perguntado por Paulinhamila, 1 ano atrás

Para que um casal cujo histórico familiar envolve a hemofilia possa vir a um filho hemofilico é necessário somente que.

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Respondido por vsarrisgames
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Olá, atente-se que no enunciado, fala-se "somente que". Se não fosse por isso, obviamente a resposta "mais correta" seria a B, visto que, independentemente do sexo, se ambos possuíssem o gene, haveria maiores chances de nascer uma prole com hemofílico.  É sabido que há duas possibilidades de sexo para o filho, ignorando as anomalias, e se a mãe possuir um único alelo recessivo para o gene hemofílico, há a probabilidade de 50% do filho do sexo masculino nascer com hemofilia (lembre-se que é uma doença ligado ao sexo e os cromossomos sexuais do macho é posto XY, sendo o cromossomo X provindo da mãe e este irá expressar integralmente a característica, mesmo se ela for recessiva). Como existe dois sexos, há 50%*1/2 de probabilidade da criança nascer hemofílica, isto é, 25%, levando em consideração que a mãe é somente portadora, não acometida pela doença, ou seja, só possui um alelo recessivo. Se ela for homozigótica recessiva, as chances dobram, ou seja, 50%. Com isso, comprova-se que a letra "C" expressa o que o enunciado deseja.  Analisando as outras proposições: Na primeira, temos se a mãe é normal, não portadora do gene, não há como a criança vir a ter a doença, pois, se for macho, é necessário que o gene seja, como já dito, provindo da mãe; se for fêmea, é necessário que esteja em dupla dose, por trata-se de uma doença recessiva.  A última é a mais errada de todas: se os mais são normais homozigóticos, logicamente não têm o gene para a hemofilia, portanto, não há como eles transmitirem um gene não existente para sua prole  Espero ter ajudado : )

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