Para que serve as escolas pré socráticas
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Os pré-socráticos foram os primeiros pensadores que, nas cidades gregas da Ásia Menor por volta do séc. VI a.C.,procuraram desenvolver formas de explicação da realidade natural, do mundo que os cercava, independentemente do apelo a divindades e a forças sobrenaturais. É nesse sentido que dizemos que os filósofos pré-socráticos romperam com a tradição mítica, e é por isso também que denominamos seu pensamento de naturalista, por visar explicar a natureza (physis)a partir dela própria, entender os fenômenos com base em causas puramente naturais.
Dos pré-socráticos conhecemos apenas fragmentos e isso demonstra a dificuldade para estudos sistemáticos ao longo da História da Filosofia sobre esses autores. Há uma linguagem diferente e, em alguns casos, nada destes filósofos foi preservado, restando referências apenas a partir de citações realizadas por outros nomes da Antiguidade, como Platão e Aristóteles. Esta "escassez" de fontes, no entanto, não deve limitar o alcance e a contribuição dos pré-socráticos para a tradição filosófica posterior. Os pequenos fragmentos que nos restam servem para apontar a busca de uma totalidade que marcou e ainda marca diversas obras filosóficas.
Os pré-socráticos são agrupados em "escolas" pautadas por critérios geográficos e "temáticos". Nem todos os pré-socráticos viveram antes de Sócrates, mas são assim denominados por por suas investigações sobre a physis.
Escola Jônica (Ásia Menor): Tales de Mileto, Anaximandro, Anaxímenes, Heráclito de Éfeso, Diógenes de Apolônia.
Escola Pitagórica (Magna Grécia): Pitágoras de Samos, Filolau de Crotona.
Escola Eleata (Magna Grécia): Parmênides de Eléia, Zenão de Eléia, Xenófanes de Colofão.
Escola Atomista (Trácia): Leucipo e Demócrito de Abdera.
Outros filósofos: Empédocles de Agrigento, Anaxágoras de Clazomena.
Dos pré-socráticos conhecemos apenas fragmentos e isso demonstra a dificuldade para estudos sistemáticos ao longo da História da Filosofia sobre esses autores. Há uma linguagem diferente e, em alguns casos, nada destes filósofos foi preservado, restando referências apenas a partir de citações realizadas por outros nomes da Antiguidade, como Platão e Aristóteles. Esta "escassez" de fontes, no entanto, não deve limitar o alcance e a contribuição dos pré-socráticos para a tradição filosófica posterior. Os pequenos fragmentos que nos restam servem para apontar a busca de uma totalidade que marcou e ainda marca diversas obras filosóficas.
Os pré-socráticos são agrupados em "escolas" pautadas por critérios geográficos e "temáticos". Nem todos os pré-socráticos viveram antes de Sócrates, mas são assim denominados por por suas investigações sobre a physis.
Escola Jônica (Ásia Menor): Tales de Mileto, Anaximandro, Anaxímenes, Heráclito de Éfeso, Diógenes de Apolônia.
Escola Pitagórica (Magna Grécia): Pitágoras de Samos, Filolau de Crotona.
Escola Eleata (Magna Grécia): Parmênides de Eléia, Zenão de Eléia, Xenófanes de Colofão.
Escola Atomista (Trácia): Leucipo e Demócrito de Abdera.
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