Para que se mantenha os princípios pedagógicos e curriculares no ensino médio a partir da nova BNCC a equipe em que vc faz parte precisa apontar 6 possibilidades p que a escola implante 20% do ensino médio tendo como princípio escola pública, sem recurso financeiro e que os professores precisam passar por capacitação.
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Resposta:
Está em discussão um documento que promete ter grande impacto na educação brasileira. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi apresentada no ano passado e, desde então, já passou por dois grandes processos de consulta: pela internet, aberta à população; e em seminários estaduais em todas as unidades da Federação. Agora, o Ministério da Educação (MEC) enfrentará o desafio de organizar todas essas contribuições em uma terceira versão do documento, que será apresentada até o fim do ano para avaliação do Conselho Nacional de Educação (CNE).
Cleuza Repulho, integrante do Movimento pela Base Nacional Comum, explica que, para os pais, a base servirá principalmente para saber o que esperar do desenvolvimento dos filhos a cada faixa etária. "A ideia é que a Base seja clara para os professores e, principalmente, para as famílias", afirma. A partir do documento, será possível entender qual é o papel da escola na formação de crianças, adolescentes e jovens.
Ela acredita que, quando o texto chegar ao CNE, provavelmente serão promovidas audiências públicas, em que a população poderá participar novamente. "Ela será o fio condutor, e cada escola e rede, seja pública, seja privada, poderá incluir conteúdos importantes para aquela comunidade", afirma Cleuza. Entender a diferença entre currículo e Base é essencial, de acordo com Alessio Costa Lima, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). "É importante deixar bem definidas as diferenças entre esse dois documentos e como eles estão interrelacionados", diz.
O objetivo é que a Base defina 60% dos conteúdos essenciais a serem ensinados nas escolas do país - de Norte a Sul -, e que cada uma delas forme o próprio currículo, a partir das características e das definições das redes de ensino locais - municipal e estadual. No entanto, essa divisão percentual também permanece confusa, de acordo com a entidade. "Vimos ainda que a abordagem precisa ser mais direta, clara e objetiva. Tem de ser um texto que comunique facilmente, que não se estenda demais e que facilite a leitura e a compreensão por parte tanto dos professores quanto de qualquer cidadão", avalia o presidente da Undime.
A expectativa da Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do DF (Aspa-DF) é que, com a BNCC, as escolas estruturem um currículo realista, e que isso dê mais transparência ao processo de ensino. "Creio que, a partir daí, a cobrança sobre a escola vai aumentar", avalia o presidente da entidade, Luis Claudio Megiorin. Ele acredita que o documento completo não ficará pronto até 2018, pois pode ser necessário esgotar a discussão sobre as mudanças no ensino médio para que parte do que for definido seja incluído na Base.
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