Administração, perguntado por leonfreitas2000, 5 meses atrás

para qual parte da sociedade o real em baixa é prejudicial?

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Respondido por gaby08789
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Resposta:

A inflação torna-se prejudicial para a sociedade somente quando o seu nível aumenta em níveis muito altos e em uma velocidade grande, pois os reajustes salariais levam mais tempo para serem implementados, o que diminui o poder de compra do consumidor durante a maior parte do ano.

Explicação:

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a considerável alta do dólar é cada vez mais perceptível. No Brasil, como consequência da crise mundial, temos um real desvalorizado.

Não é preciso dizer que a economia de muitos países não está em seu melhor momento. Mas a desvalorização do real é ainda mais acentuada do que a de outras moedas listadas entre as mais negociadas do mundo.

Segundo um levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a BBC News Brasil, o real obteve o pior desempenho entre as 30 moedas mais negociadas no mundo desde o fim de 2019.

Na prática, cerca de 28% do valor do real foram perdidos em relação ao dólar nos últimos meses e essa situação pode afetar tanto os pequenos quanto os grandes negócios.

Neste artigo, vamos abordar as principais razões de termos um real desvalorizado, quem ganha e quem perde com essa situação e o impacto para as empresas e consumidores brasileiros.

Consequências do real desvalorizado

Com o real desvalorizado, o impacto não é visível somente para quem costuma comprar dólares ou consumir produtos importados.

Obviamente as consequências são bastante sentidas por esse grupo de pessoas, contudo há que se lembrar também, por exemplo, dos produtos que são fabricados no país, mas necessitam de insumos estrangeiros. Com o dólar mais caro, eles com certeza também sofrem aumento de preço, o que afeta seus produtores e todos os seus consumidores.

Então, é equivocada a visão de que o real desvalorizado só afeta os consumidores finais de produtos importados e quem trabalha no mercado financeiro.

É mais fácil encontrar no Brasil itens cuja formação dos preços sofre influências das cotações internacionais do que o contrário. Isso acontece, por exemplo com os commodities.

A influência da alta do dólar e consequentemente do real desvalorizado no preço dos produtos nacionais vai desde itens que envolvem vários componentes para sua construção, como os eletrônicos, até produtos oriundos da agricultura, como os grãos.

Neste último caso, o que ocorre é o seguinte: com o real desvalorizado, a receita dos produtores que exportam seus produtos em moeda nacional tende a aumentar.

Então, se o produtor tem tanto a opção de exportar quanto de vender sua produção no mercado nacional, ele vai escolher a primeira opção.

Com isso, há uma diminuição da disponibilidade daquele produto para as demandas do mercado interno.

Entra em ação, portanto, a lei da oferta e da procura: a população não consegue abrir mão de determinados produtos porque, muitas vezes, são necessários para sua alimentação. E como não há grande disponibilidade desses produtos, seus preços tornam-se altíssimos.

Por outro lado, a pandemia provocou uma grande queda na renda e o aumento do desemprego entre os brasileiros.

Por isso, muitas pessoas não conseguem assumir os custos adicionais causados pelo real desvalorizado.

Assim, quando não é possível dedicar toda a sua produção à exportação, muitos produtores acabam não repassando os custos adicionais para os consumidores finais internos.

A lógica é simples: é melhor diminuir a margem de lucros do que deixar de vender.

A meta é, portanto, manter os negócios funcionando, o que não significa que a economia vai bem.

LEIA TUDO PRA ENTENDER E APRENDER E RESUMA SUA RESPOSTA. boa noite

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