História, perguntado por Dudedu, 1 ano atrás

Para quais finalidades os gregos usavam os produtos apícolas (principalmente o mel) extraído das colmeias ?

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Respondido por turapao5
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Foram encontrados pedaços de âmbar transparente envolvendo abelhas em pesquisas arqueológicas. As teorias dizem que já existiam abelhas há 42 milhões de anos, idênticas às atuais. Mas o que se têm de fato, é o relato do uso do mel pelas civilizações mais antigas traçadas pela história, sendo uma delas os Sumérios.

Há registro gráfico de arte rupestre representado abelhas datando do neolítico em caverna na área onde hoje fica Valência (Espanha). Outra representação antiga está gravada na tumba da Ramessés IX, no Egito, essa datando de 1.100 a.C.[2]

Na obra de Eva Crane (Honey, a Comprehensive Survey), encontramos informações de que os Sumérios, que se estabeleceram na Mesopotâmia por volta de 5000 a. C., já usavam o mel. Dos textos Sumérios que sobreviveram até os nossos dias são conhecidas duas passagens que falam a respeito do mel.

Três mil anos depois, esta região seria conhecida por Babilónia. Os Babilónios já usavam o mel também na medicina. Posteriormente, os hititas invadiram a Babilónia. No código hitita, por volta de l300 a.C., aparecem as primeiras referências em uma legislação que regula algo a respeito de mel e abelhas.

Por volta do ano 3400 a.C., o soberano do Alto Egipto uniu seu reino ao Baixo Egipto. Desde a primeira dinastia, em 3200 a.C., adoptaram-se as abelhas como símbolo do faraó do Baixo Egipto. O mel era muito usado pelos antigos egípcios, especialmente pelos sacerdotes, tanto nos rituais e cerimónias como para alimentar animais sagrados.

Representações de humanos coletando mel de abelhas selvagens datam de 10.000 anos atrás.[3] A apicultura em vasos de cerâmica começou há cerca de 9.000 anos no norte da África.[4] Abelha européia é mostrado na arte egípcia de cerca de 4.500 anos atrás.[5] Colméias simples e fumaça eram usadas e o mel era armazenado em jarros, alguns dos quais foram encontrados nas tumbas de faraós como Tutancâmon. Não foi até o século XVIII que a compreensão européia das colônias e da biologia das abelhas permitiu a construção da colméia móvel para que o mel pudesse ser colhido sem destruir toda a colônia.

Em algum momento, os humanos começaram a tentar domesticar abelhas silvestres em colméias artificiais feitas de troncos ocos, caixas de madeira, vasos de cerâmica e cestos de palha ou "saches". Vestígios de cera de abelha são encontrados em fragmentos de potes no Oriente Médio, começando por volta de 7000 aC.[4]

As abelhas foram mantidas no Egito desde a antiguidade.[6] Nas paredes do Templo do Sol de Nyuserre Ini da Quinta Dinastia, antes de 2422 AC, os trabalhadores são retratados soprando fumaça nas colmeias quando estão removendo favo de mel.[7] Inscrições detalhando a produção de mel são encontradas no túmulo de Pabasa da Vigésima Sexta Dinastia (c. 650 aC), descrevendo o derramamento de mel em jarros e colmeias cilíndricas.[8] Vasos selados de mel foram encontrados nos túmulos dos faraós, como Tutancâmon.

Na Bíblia, no Antigo Testamento, há informação suficiente para concluir que na Terra Prometida dos hebreus, “regada por leite e mel”, o mel era amplamente usado. Em vários textos bíblicos, o mel também é citado em diversas passagens do Antigo Testamento, sendo mencionado em alguns Salmos:

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