Para quais doenças pandêmicas a vacina foi a solução?
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Resposta:
A resistência à vacinação por parte da população é uma preocupação para o ministério. A difusão de informações falsas e sem baseamento científico (Fake News) contribuem para a decisão de não vacinar. O perigo de se ter baixas coberturas vacinais é o risco de reintrodução de doenças já eliminadas no país, como no caso do sarampo que voltou a fazer vítimas no país desde fevereiro de 2018.
O sucesso das ações de imunização - que teve como resultado a eliminação da poliomielite, do sarampo, da rubéola e síndrome da rubéola congênita - tem causado em parte da população, e até mesmo em alguns profissionais de saúde, a falsa sensação de que não há mais necessidade de se vacinar. No Brasil, ainda há um desconhecimento individual sobre a importância e benefícios das vacinas. Em muitos casos, pais e responsáveis não vêm mais algumas doenças como um risco, como foi o caso do sarampo. Porém, os mais de 4,5 mil casos da doença registrados em 19 estados, nos últimos 90 dias, mostram que se não mantivermos altas coberturas vacinais, doenças já eliminadas voltarão a fazer vítimas no país.
Por isso, é necessário desmistificar a ideia de que a vacinação traz malefícios ou não é mais importante. É no momento de calmaria, quando não há surtos de doenças, que a população deve se vacinar. Em algumas situações, as vacinas podem levar a eventos adversos, assim como ocorre com os medicamentos, mas são infinitamente menores que os malefícios trazidos pelas doenças. Geralmente são reações locais leves, como dor no local da aplicação e vermelhidão.
No início do século XX, as doenças imunopreveníveis como poliomielite e varíola eram endêmicas no Brasil, causando elevado número de casos e mortes em todo o país. As ações de vacinação e, especialmente o trabalho desenvolvido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) nos seus 46 anos de existência, foram responsáveis por mudar o perfil epidemiológico das doenças imunopreveníveis no país.
bonns estudos!