para o texto para fazer uma resenhade serviço à saúde, algumas perguntas são apre-
sentadas quando o tema Infecção Hospitalar (IH) é
colocado em discussão: o que significa IH? Quais são
as causas da IH? Como prevení-las? A quem cabe a
tarefa de prevenir e controlar a IH? Que implicações
têm com o processo de cuidar? Como deve ser a for-
mação do enfermeiro para o controle de infecção hos-
pitalar? E da equipe de saúde?
Para responder estas perguntas é necessário com-
preender que a IH pertence a uma área do conheci-
mento com abordagem multidisciplinar e que a expe-
riência acumulada ao longo dos anos tem derrubado
muitos mitos e fetiches, muitas vezes cristalizados.
Assim sendo, nos propomos a discutir o tema,
tendo como ponto central a atuação do enfermeiro,
sua formação e exercício profissional, suas interfaces
no processo de construção e de busca de um cuidado
de enfermagem com qualidade. A construção deste
artigo está alicerçada nos fundamentos teóricos, con-
ceitos e preceitos disponibilizados na literatura e pelos
órgãos oficiais de saúde, e nos estudos realizados nos
treze anos de funcionamento do Núcleo de Estudos
e Pesquisas em Infecção Hospitalar (NEPIH) da Fa-
culdade de Enfermagem (FEN) da Universidade Fe-
deral de Goiás (UFG).
COMPREENDENDO O TEMA
O conhecimento do binômio saúde/ doença
na perspectiva epidemiológica revela-se em condição
necessária para entendermos a cadeia de causalidades,
em que os agentes agressores interagem com nossa
capacidade de reação para manter nossa homeostase
ou instalar um processo infeccioso.
Apenas a minoria das pessoas expostas a um
microrganismo com potencial patogênico desenvol-
ve infecção, principalmente quando consideramos a
microbiota residente em nossos tecidos, e também,
que as doenças infecciosas dependem tanto da res-
posta do hospedeiro quanto das características espe-
cíficas dos microrganismos1
.
A infecção hospitalar é definida como aquela
adquirida após a internação do paciente e que se ma-
nifesta durante a internação ou mesmo após a alta
quando puder ser relacionada com a internação ou
procedimentos hospitalares2
.
A grande maioria das infecções hospitalares é
causada por um desequilíbrio da relação existente en-
tre a microbiota humana normal e os mecanismos de
defesa do hospedeiro. Isto pode ocorrer devido à
própria patologia de base do paciente, procedimen-
tos invasivos e alterações da população microbiana,
geralmente induzida pelo uso de antibióticos3
.
Os microrganismos que predominam nas IH
raramente causam infecções em outras situações, apre-
sentam baixa virulência, mas em decorrência do seu
inócuo e da queda de resistência do hospedeiro, o pro-
cesso infeccioso desenvolve-se1
.
Aproximadamente dois terços das IH são de
origem autógena, significando o desenvolvimento da
infecção a partir da microbiota do paciente, que pode
ter origem comunitária ou intra-hospitalar. Em am-
bos as situações, a colonização precede a infecção, sen-
do difícil determinar se o paciente trouxe o microrga-
nismo da comunidade ou adquiriu de fonte exógena
durante a internação4
.
Na infecção hospitalar, o hospedeiro é o elo mais
importante da cadeia epidemiológica, pois alberga os
principais microrganismos que na maioria dos casos
desencadeiam processos infecciosos. A patologia de
base favorece a ocorrência da IH por afetar os meca-
nismos de defesa antiinfecciosa: grande queimado;
acloridria gástrica; desnutrição; deficiências
imunológicas; bem como o uso de alguns medica-
mentos e os extremos de idade.Também favorecem
o desenvolvimento das infecções os procedimentos
invasivos terapêuticos ou para diagnósticos, podendo
veicular agentes infecciosos no momento de sua reali-
zação ou durante a sua permanência4
.
A maioria das IH manifesta-se como complica-
ções de pacientes gravemente enfermos, em conseqü-
ência da hospitalização e da realização de procedimen-
tos invasivos ou imunossupressores a que o doente,
correta ou incorretamente, foi submetido.
Algumas IH são evitáveis e outras não. Infec-
ções preveníveis são aquelas em que se pode interferir
na cadeia de transmissão dos microrganismos. A in-
terrupção dessa cadeia pode ser realizada por meio
de medidas reconhecidamente eficazes como a lava-
gem das mãos, o processamento dos artigos e super-
fícies, a utilização dos equipamentos de proteção indi-
vidual, no caso do risco laboral e a observação das
medidas de assepsia.
Infecções não preveníveis são aquelas que ocor-
rem a despeito de todas as precauções adotadas, como
pode-se constatar em pacientes imunologicamente
comprometidos, originárias a partir da sua microbiota.
Texto Contexto Enferm 2005 Abr-Jun; 14(2):250-7.
A infecçã
Soluções para a tarefa
Resposta:
1. infecção hospitalar/ 2. Falta de higienização das mãos. As mãos são consideradas um dos principais canais de transmissão de doenças. ...
Doenças preexistentes. ...
Uso de medicamentos. ...
Pouca disponibilidade de funcionários. ...
Estrutura hospitalar deficiente ou mal planejada. ...
Higienização das mãos. ...
Regras para visitas. ...
Normas de limpeza. / 3. Evite Levar Coisas de Fora
Ao levar coisas para dentro do hospital você também estará levando vírus e bactérias.
Flores e
Animais
devem ser evitados a todo custo, já que estão sempre cheios de microrganismos que podem ser prejudiciais à saúde do paciente.
Mãos Limpas
Mantenha as mãos bem higienizadas e preste atenção nos médicos e enfermeiros para garantir que estejam fazendo o mesmo. Eles também podem lhe mostrar a maneira correta de se lavar as mãos.
Também é importante fazer uso do álcool em gel ou da espuma para garantir uma melhor desinfecção.
Máscaras
É uma boa ideia fazer o uso de máscaras. Em alguns casos ela se torna imprescindível.
As máscaras evitam, ou ao menos reduzem, a transmissão de germes e bactérias expelidos durante a fala e respiração.
Não vá se sua saúde estiver prejudicada
Um leve resfriado pode não apresentar grandes riscos, mas para pacientes internados pode causar complicações e até mesmo fatalidades / 4.De uma forma geral o papel do Enfermeiro nessa Comissão é o de orientar os profissionais de Saúde no que diz respeito a prevenção de infecções e contribuir com medidas específicas para que não ocorra disseminação de microorganismos dentro do ambiente hospitalar. / 5. As pessoas também perguntam
Qual a importância do controle de infecção hospitalar?
A principal função da CCIH é reduzir o risco de aquisição de infecções hospitalares por parte dos usuários de unidades de saúde, especialmente de pacientes internados, a fim de melhorar a qualidade da assistência. / 6. Trata-se de um estudo que traz como objeto a inserção do conteúdo infecção hospitalar na matriz curricular de um curso de graduação em enfermagem...