Para muitos historiadores, desde o advento da Escola dos Analles, "tanto a noção de documentos quanto a de texto continuaram a ampliar-se. Agora, todos os vestígios do passado são considerados matéria para o historiador. Desta forma, novos textos, tais como a pintura, o cinema, a fotografia, etc., foram incluídos no elenco de fontes dignas de fazer parte da história e passíveis de leitura [...]. Um longo caminho percorrido já nos separa [...] da época em que as imagens apareciam nos livros escritos por historiadores unicamente como ilustrações." (CARDOSO, Ciro Flamarion; MAUAD, Ana Maria. História e imagem: os exemplos da fotografia e do cinema. In: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (Orgs.). Domínios da história: Ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997, p. 402).
Fonte: Homem Vitruviano – Leonardo da Vinci (1485-1490) Disponível em: . Acesso em: 27 dez. 2011.
Considerando a noção de documento advinda dos Annales, o professor resolveu trabalhar, com os seus alunos, o Renascimento Cultural a partir de uma tela produzida, no século XV, por Leonardo da Vinci, reproduzida acima.
Após a leitura dos alunos, o professor mostrou que a tela Homem Vitruviano é um documento renascentista na medida em que:
Alternativas:
a)
desvenda a incompatibilidade da arte humanista com os princípios das ciências naturais.
b)
expõe a crença na centralidade do homem e enfatiza o poder absoluto da divindade
c)
revela traços da racionalidade matemática no estudo da anatomia humana.
d)
demonstra a utilização de valores antropocêntricos herdados da escolástica.
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c) revela traços da racionalidade matemática no estudo da anatomia humana.
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