Para Maquiavel, a moral não deve orientar a ação política, segundo normas gerais e abstratas, mas a partir do exame de uma situação específica e em função do resultado dela, já que toda ação política visa à sobrevivência do grupo e não apenas de indivíduos isolados. Na nova perspectiva, para fazer política é preciso compreender o sistema de forças existentes de fato e calcular a alteração do equilíbrio provocada pela interferência de sua própria ação nesse sistema: como vimos, o desafio está em compreender bem a relação: fortuna-virtù.
(A) não se relaciona a uma situação específica.
(B) deve ser orientada por normas gerais e abstratas.
(C) não se relaciona à virtù e à fortuna.
(D) se relaciona a um sistema de forças existentes de fato.
(E) visa à sobrevivência dos indivíduos isolados.
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Sobre a a relação fortuna-virtù em Maquiavel:
(A) não se relaciona a uma situação específica.
Para Maquiavel, a relação entre fortuna e virtù não se relaciona a uma situação específica, mas indica o agir conforme as circunstâncias assim exigem.
Assim, o bom governante não é aquele atrelado ao valor da moral cristã, entre bom e o mal, certo ou errado, mas aquele que sabe utilizar o poder, aquele tem a capacidade de perceber o jogo de forças da política para então agir com energia, a fim de conquistar e manter o poder.
Bons estudos!
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