Português, perguntado por mylenacristina29, 11 meses atrás

Para lidar com esses problemas, os projetos propõem uma cota de 40% dos ingressos para
meias-entradas. __________nos seus pressupostos, essa medida viola o princi-
pio da universalidade do direito e gera grandes iniquidades.
A alegação de que as políticas de meia-entrada interferem na administração das atividades
empresariais, obrigando o setor privado a fazer política pública, __________.
A política de meia-entrada introduz um mecanismo de subsídio cruzado no qual os consu-
midores adultos subsidiam o consumo dos jovens e dos idosos - setores com renda significati-
vamente inferior.
Ao estabelecer sua
va política de preços, o empresário nada mais faz do que transferir os cus-
tos da meia-entrada para os não beneficiados. Quem subsidia o benefício, ____________ são os consumidores adultos.
_________, a queixa de que a fraude é disseminada parece ser verdadeira. As
propostas em vocação criam uma identidade estudantil com cadastro e emissão controlados
por entidades estudantis.
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_________mais justa, seria retomar a proposta defendida nas discussões iniciais
do Estatuto da Juventude de conceder o benefício a todos os jovens independente do vínculo es-
tudantil, __________ o sistema de identificação por idade é mais difícil de ser fraudado.
_________evitar fraudes, a ampliação do benefício para todos os jovens incluiria
aqueles que não têm acesso ao ensino superior, que são os mais vulneráveis não apenas do pon-
to de vista da idade como também da classe social.
_________para limitar a meia-entrada a 40% dos ingressos é o de que existe
uma grande desproporção entre quem paga o preço cheio e quem paga a metade, o que, na
prática, duplicaria o preço dos ingressos. Com a limitação, empresários argumentam que os
preços dos ingressos poderiam ser reduzidos em 35%.
_________essa promessa parte da falsa premissa de que os preços são apenas
decorrência dos custos.
_________em uma economia de mercado, os custos só deter-
minam o pataniar mínimo dos preços, e o valor efetivamente praticado é aquele que maximiza
os rendimentos.
__________os consumidores estão acostumados ao patamar de preços atual, o valor
economizado com a limitação das meias-entradas tende a ser convertido em lucro empresarial
- foi o que aconteceu com a isenção de PIS/Cofins concedida ao setor editorial em 2004: as
editoras prometeram redução dos preços dos livros,__________
os preços permaneceram os
mesmos, e o valor da isenção foi incorporado pelas empresas.
____________ não baratear os ingressos, a limitação das meias-entradas substituiria um mecanismo corente e justo de subsídio cruzado pelo princípio de que os últimos subsidiam os primeiros.
_________ que em alguns eventos juvenis o percentual de meias-entradas chega a 80% dos ingressos, _________, com a cota, os primeiros 40% que teriam direito ao benefício seriam subsidiados não pelos adultos que têm mais renda,__________ por outros jovens, nas mesmas condições, que perderam seu direito_________chegaram tarde.


"preciso urgentemente"​

Soluções para a tarefa

Respondido por jalves26
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Direito sem ordem de chegada

Dois projetos de lei em tramitação no Congresso propõem a regulamentação nacional da  meia-entrada para estudantes em atividades culturais e esportivas - a qual já existe em alguns  Estados.

A concessão de meia-entrada é criticada por empresários e produtores com base em dois  argumentos.

Primeiramente é o de que essa política seria uma ingerência sobre a atividade empresarial, porque obrigaria o setor privado a subsidiar os ingressos dos estudantes. Depois é o de que os preços dos ingressos estariam sobrevalorizados para cobrir os custos de uma grande quantidade  de meias-entradas fraudadas.

Para lidar com esses problemas, os projetos propõem uma cota de 40% dos ingressos para  meias-entradas. Também sendo equivocada nos seus pressupostos, essa medida viola o princípio da  universalidade do direito e gera grandes iniquidades.

A alegação de que as políticas de meia-entrada interferem na administração das atividades  empresariais, obrigando o setor privado a fazer política pública, é equivocada (ou não é verdadeira).

(...)

Ao estabelecer sua política de preços, o empresário nada mais faz do que transferir os  custos da meia-entrada para os não beneficiados. Quem subsidia o benefício, logo, são os  consumidores adultos.

Entretanto, a queixa de que a fraude é disseminada parece ser verdadeira. As propostas  em votação criam uma identidade estudantil com cadastro e emissão controlados por entidades  estudantis.

Uma alternativa, mais justa, seria retomar a proposta defendida nas discussões iniciais  do Estatuto da Juventude de conceder o benefício a todos os jovens independente do vínculo  estudantil, pois o sistema de identificação por idade é mais difícil de ser fraudado.

Além de evitar fraudes, a ampliação do benefício para todos os jovens incluiria aqueles  que não têm acesso ao ensino superior, que são os mais vulneráveis não apenas do ponto de  vista da idade como também da classe social.  

A alegação mais importante para limitar a meia-entrada a 40% dos ingressos é o de que existe  uma grande desproporção entre quem paga o preço cheio e quem paga a metade, o que, na  prática, duplicaria o preço dos ingressos. Com a limitação, empresários argumentam que os  preços dos ingressos poderiam ser reduzidos em 35%.

Porém essa promessa parte da falsa premissa de que os preços são apenas decorrência  dos custos. Na realidade, em uma economia de mercado, os custos só determinam o patamar  mínimo dos preços, e o valor efetivamente praticado é aquele que maximiza os rendimentos.

Uma vez que os consumidores estão acostumados ao patamar de preços atual, o valor economizado com a limitação das meias-entradas tende a ser convertido em lucro empresarial — foi o  que aconteceu com a isenção de PIS/Cofins concedida ao setor editorial em 2004: as editoras  prometeram redução dos preços dos livros, porém os preços permaneceram os mesmos, e o valor  da isenção foi incorporado pelas empresas.

Também sendo provável não baratear os ingressos, a limitação das meias-entradas substituiria um mecanismo coerente e justo de subsídio cruzado pelo princípio de que os últimos

subsidiam os primeiros.

Caso seja fato que em alguns eventos juvenis o percentual de meias-entradas chega a 80%  dos ingressos, logo, com a cota, os primeiros 40% que teriam direito ao benefício seriam subsidiados não pelos adultos que têm mais renda, porém por outros jovens, nas mesmas condições,  que perderam seu direito apenas por chegaram tarde.


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