Para fundamentar seu ponto de vista Lobato desenvolve um texto argumentativo bem estruturado no primeiro parágrafo opõe duas espécies de artistas?
a) Quais são elas?
b)Qual espécie de artista ele prefere? Que exemplos ele cita para identificar essa espécie de artista ?
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Olá, tudo bem? Acho que você esqueceu de colocar o texto em questão, mas não tem problema, ele é bem famoso e pôde facilmente ser localizado. Hoje melhor conhecido com o título "Paranóia ou Mistificação?", ele foi publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo como "A Propósito da Exposição Malfatti" em 20 de dezembro de 1917. Referido pela questão, o primeiro parágrafo é o seguinte:
"Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que vêem normalmente as coisas e em conseqüência disso fazem arte pura, guardando os eternos rirmos da vida, e adotados para a concretização das emoções estéticas, os processos clássicos dos grandes mestres. Quem trilha por esta senda, se tem gênio, é Praxíteles na Grécia, é Rafael na Itália, é Rembrandt na Holanda, é Rubens na Flandres, é Reynolds na Inglaterra, é Leubach na Alemanha, é Iorn na Suécia, é Rodin na França, é Zuloaga na Espanha. Se tem apenas talento vai engrossar a plêiade de satélites que gravitam em torno daqueles sóis imorredouros. A outra espécie é formada pelos que vêem anormalmente a natureza, e interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. São produtos de cansaço e do sadismo de todos os períodos de decadência: são frutos de fins de estação, bichados ao nascedouro. Estrelas cadentes, brilham um instante, as mais das vezes com a luz de escândalo, e somem-se logo nas trevas do esquecimento."
Agora, vamos responder às perguntas:
a) Lobato diferencia bem os dois tipos de artista que se refere. Segundo ele, um tipo vê as coisas normalmente e, de acordo, produz arte, utilizando seu talento nos processos clássicos de criação já utilizados por grandes mestres. Já o outro tipo veria as coisas de forma anormal, e as interpretaria de acordo com as escolas anormais que seguiriam. Para Lobato, o segundo tipo é fruto de um período de decadência e logo caí no esquecimento.
b) Claramente Lobato prefere o primeiro tipo de artista, que ele associa aos grandes mestres da arte: Rembrandt, Rubens, Rodin... Para Lobato, inclusive, não basta apenas ter talento, sendo necessário seguir os processos clássicos de criação para desenvolver arte pura.
"Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que vêem normalmente as coisas e em conseqüência disso fazem arte pura, guardando os eternos rirmos da vida, e adotados para a concretização das emoções estéticas, os processos clássicos dos grandes mestres. Quem trilha por esta senda, se tem gênio, é Praxíteles na Grécia, é Rafael na Itália, é Rembrandt na Holanda, é Rubens na Flandres, é Reynolds na Inglaterra, é Leubach na Alemanha, é Iorn na Suécia, é Rodin na França, é Zuloaga na Espanha. Se tem apenas talento vai engrossar a plêiade de satélites que gravitam em torno daqueles sóis imorredouros. A outra espécie é formada pelos que vêem anormalmente a natureza, e interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. São produtos de cansaço e do sadismo de todos os períodos de decadência: são frutos de fins de estação, bichados ao nascedouro. Estrelas cadentes, brilham um instante, as mais das vezes com a luz de escândalo, e somem-se logo nas trevas do esquecimento."
Agora, vamos responder às perguntas:
a) Lobato diferencia bem os dois tipos de artista que se refere. Segundo ele, um tipo vê as coisas normalmente e, de acordo, produz arte, utilizando seu talento nos processos clássicos de criação já utilizados por grandes mestres. Já o outro tipo veria as coisas de forma anormal, e as interpretaria de acordo com as escolas anormais que seguiriam. Para Lobato, o segundo tipo é fruto de um período de decadência e logo caí no esquecimento.
b) Claramente Lobato prefere o primeiro tipo de artista, que ele associa aos grandes mestres da arte: Rembrandt, Rubens, Rodin... Para Lobato, inclusive, não basta apenas ter talento, sendo necessário seguir os processos clássicos de criação para desenvolver arte pura.
Larissoliver929:
Que argumentos ele apresenta, no segundo parágrafo, para fundamentar sua preferência?
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Resposta:
a) A dos artistas que veem normalmente as coisas, e a dos artistas que as veem anormalmente, à luz de teorias que são de curta duração.
b) Ele prefere a dos que veem normalmente as coisas. Cita como exemplos pintores da tradição clássica: Praxíteles, Rafael e Rembrandt.
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