Português, perguntado por Usuário anônimo, 7 meses atrás

Para finalizarmos o nosso trabalho com esse conto cheio de aventuras, surpresas e decisões a ser tomadas, você fará uma última atividade que indicará a sua compreensão sobre o enredo de um conto! Como você observou, as autoras, deixam um final aberto, fazendo uma pergunta, levando o leitor a refletir. Agora, você fará o papel de autor do conto Prova de amizade e criará um final para essa história! Coloque-se no lugar da personagem Kamo do Oeste e escreva qual foi a decisão dele e como isso aconteceu! Escreva um parágrafo conclusivo, propondo um possível desfecho para o conto.

Obs:para responder tem que conhecer a história como não consegui anexar se possível veja no Google o nome é "prova de amizade"​​

Alguém por favor pode me ajudar????

Se alguém puder me ajudar... Eu vou agradecer!​

Soluções para a tarefa

Respondido por jaquemasq
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Resposta:

depois de pensar muito. O kano do oeste decidiu procurar outra velha sábia Mas em vez de aconselhá-lo fez a seguinte pergunta:

- Você teria coragem de matar o seu único filho??

- pensativo kano do oeste respondeu .não

-a velha sabia fez um gesto que ele se retirace

Então kano do oeste agradeceu e saiu para procurar seu amigo e contar o tinha lhe acontecido então o kano do leste saiu desapontado mas entendeu; os dois continuaram grandes amigos o kano do oeste sempre se cupava por não pôder ajudar o seu amigo que tinha salvado e pagado com a propria vista!

Respondido por 4leph
2

Para fazer uma conclusão plausível e que não fuja do enredo místico do conto, se atente que:

  1. Duas sábias foram consultadas pelo Kamo do leste.
  2. Apenas uma sábia foi consultada pelo Kamo do Oeste.

Com base nisso, segue-se uma sugestão de conclusão.

Conclusão do conto "Prova de amizade"

"Kamo do Oeste, depois de muito pensar nas pesadas palavras, decidiu ir até a terra de Kamo do Leste e consultar a sábia que havia guiado seu amigo. Ela havia aconselhado bem seu irmão do Leste, e o faria de novo agora, com ele.

Após 4 dias de caminhada chegou no Leste e foi consultar a anciã, contando-lhe tudo que aconteceu. Ela, após refletir, perguntou:

- Ela disse seu único filho?

- Sim, ela disse.

- Venha comigo até a casa de Kamo. Sua esposa morreu, mas ele tem um filho. É a este filho que a  anciã se referia. Quando ela disse seu filho, era o filho deste Kamo, o filho dele. Um filho que não nasceu da barriga da mãe, mas que bebeu do corpo dela.

Sem entender o que a velha dizia, mas confiante em suas palavras, ele a seguiu.

Chegando à choupana de Kamo, viu uma enorme árvore de mais de 50 metros de altura, com sua copa gigantesca cheia de sementes fazendo sombra no terreiro de Kamo. Para além dela, uma floresta imensa com outras espécies de árvores, mas a maioria, ele podia ver, era composta de suas iguais, menores.

Homens e mulheres da aldeia trabalhavam nessas árvores: uns coletando os frutos nas copas altas, outros retirando as sementes, outros, colhendo sua seiva que escorria de cortes feitos em seus troncos, em cabaças amarradas a eles. Estes homens pareciam estar muito machucados do trabalho, pois seu corpo estava coberto com sangue.

Então a velha começou a dizer apontando para a árvore:

'Este é o filho que Kamo trouxe de uma caçada perto do mar, quando nossa terra estava virando um deserto e ele era apenas pouco mais do que um adolescente. Ele encontrou a semente na praia, parecia vir de longe, nunca vimos.

Era igual uma grande mosca de asas abertas.

Com sua esposa ele cuidou dela sob a sombra da sua cabana, quando o Sol era inclemente e crestava o solo aqui. Ela virou um broto, mas não havia água o suficiente para a regar no solo crestado de Sol.

Kamo a regou com suas lágrimas quando sua jovem esposa morreu de fome, como tantos outros aqui, quando nossa terra ficou ainda mais seca.

A árvore cresceu sobre a cova rasa que fez para sua jovem esposa. Em 5 anos, já tinha mais metade da altura de hoje, e as sementes que voam longe, as filhas dela,  já tinham crescido no que antes era quase um deserto. Os pássaros voltaram rápido, e com as sementes que traziam de longe, outras árvores. Com elas, outros animais voltaram, e a terra voltou a minar água.

Isto foi há 20 anos.

Hoje vivemos da extração da seiva destas árvores, da venda de suas sementes, e dos outros frutos da floresta que ela deu à luz nos dá.

As raízes já estão podres, em breve o filho iria cair sobre a choupana de Kamo. Ele sabia disso e disse pesaroso para todos na aldeia antes de partir para onde o Sol morre: 'Quando eu voltar, terei de matar meu filho, para não vê-lo morrer. Nos deu tudo que tinha, agora, sua madeira deve servir para dar vida a novas choupanas, e sua seiva para curar quem precisa, dentre os pais dos filhos que estão vindo graças à abundância que ele dos deu.'

Kamo do Oeste - continuou a anciã - , pode matar este filho, que era este seu destino desde que o mar o trouxe para a nossa terra: crescer da dor e da morte, morrer para dar alegria e salvar vidas. O nome que demos à ele é Pau-sangue, por conta da seiva vermelha que tem propriedades medicinais. Passe a seiva do Pau-sangue nos olhos de Kamo, e ele voltará a enxergar.'

E foi assim que Kamo do Leste recuperou a visão, com o sangue de seu único filho, que nasceu de suas lágrimas e do sangue da única mulher que amou na vida."

Perceba que esta conclusão tem vários parágrafos. Tudo que tem de fazer é resumi-los.

Outro ponto importante é que realmente existe uma árvore com todas estas características, chamada Pau-sangue, mas é nativa das Américas.

O exagero foi na altura apenas.

Assim como o conto tem um tom de misticismo sem deixar de ser plausível, também é plausível que algumas sementes de Pau-sangue tenham alcançado a costa oeste da África pelos oceanos Pacífico e Índico, ou mesmo dando a volta pelo Sul da África, saindo do Atlântico, já que as sementes de Pau-sangue têm uma longa vida dentro dos frutos.

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