Sociologia, perguntado por alicepoa, 8 meses atrás

PARA ENTREGAR AMANHÃ E EU N ESTOU CONSEGUINDO ACHAR UMA RESPOSTA POR FAVOR QUEM PODER ME AJUDAR... :(
PERGUNTA!
VOCÊ CONCORDA COM A RESPOSTA DO
AUTOR SOBRE O “ATIVISMO DE SOFÁ” E A MUDANÇA NA FORMA DE SE
RELACIONAR? JUSTIFIQUE E DÊ EXEMPLOS DE SUA VIDA OU DO QUE VOCÊ
CONHECE.

TEXTO:

zygmunt bauman, sempre se estende, em cada explicação, porque detesta dar respostas simples a questões complexas. desde que colocou, em 1999, sua ideia da “modernidade líquida” – uma etapa na qual tudo que era sólido se liquidificou, e em que “nossos acordos são temporários, passageiros, válidos apenas até novo aviso” –, bauman se tornou uma figura de referência da sociologia. suas denúncias sobre a crescente desigualdade, sua análise do descrédito da política e sua visão nada idealista do que trouxe a revolução digital o transformaram também em um farol para o movimento global dos indignados, apesar de que não hesita em pontuar suas debilidades.  as redes sociais mudaram a forma como as pessoas protestam e a exigência de transparência. você é um cético sobre esse “ativismo de sofá” e ressalta que a internet também nos entorpece com entretenimento barato. em vez de um instrumento revolucionário, como alguns pensam, as redes sociais são o novo ópio do povo? a questão da identidade foi transformada de algo preestabelecido em uma tarefa: você tem que criar a sua própria comunidade. mas não se cria uma comunidade, você tem uma ou não; o que as redes sociais podem gerar é um substituto. a diferença entre a comunidade e a rede é que você pertence à comunidade, mas a rede pertence a você. é possível adicionar e deletar amigos, e controlar as pessoas com quem você se relaciona. isso faz com que os indivíduos se sintam um pouco melhor, porque a solidão é a grande ameaça nesses tempos individualistas.
Mas, nas redes, é tão fácil adicionar e deletar amigos que as habilidades sociais não são
necessárias. Elas são desenvolvidas na rua, ou no trabalho, ao encontrar gente com quem se
precisa ter uma interação razoável. Aí você tem que enfrentar as dificuldades, se envolver em
um diálogo. O papa Francisco, que é um grande homem, ao ser eleito, deu sua primeira
entrevista a Eugenio Scalfari, um jornalista italiano que é um ateu autoproclamado. Foi um sinal:
o diálogo real não é falar com gente que pensa igual a você. As redes sociais não ensinam a
dialogar porque é muito fácil evitar a controvérsia… Muita gente as usa não para unir, não para
ampliar seus horizontes, mas ao contrário, para se fechar no que eu chamo de zonas de
conforto, onde o único som que escutam é o eco de suas próprias vozes, onde o único que
veem são os reflexos de suas próprias caras. As redes são muito úteis, oferecem serviços muito
prazerosos, mas são uma armadilha.

Soluções para a tarefa

Respondido por flavianeroch96
1

Resposta:

Explicação:

sim, eu concordo por que nas redes sociais é um pouco mais fácil as vezes de criar vínculos, e também desfazer-los não é que nem na vida real, que é meio difícil de acontecer isso. Nas redes sociais tu consegue saber de várias coisas, sejam coisas verdadeiras ou também notícias falsas

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