Para entender e discutir a importância da ciência, conhecemos a base do pensamento
cientifico e os métodos que os cientistas utilizam em seu trabalho. Além disso,
importante conhecermos um pouco da historia da ciência e ter informações sobre
atualidades cientificas mais relevantes para a humanidade. Considerando o atual retrato
do País e os conhecimentos prévios sobre a importância da ciência, elabore nesse espaço
ou em seu caderno, um texto dissertativo argumentativo sobre a importância da ciência
para a atual pandemia do mundo. Relacione seu texto ao pensamento cientifico, as
descobertas feitas pelos cientistas do novo corona vírus e o histórico desse vírus ate O momento atual
presente data. O texto deve conter 30 linhas. ajudar pessoal rápido
ajudar pessoal estou com muita dificuldade
Soluções para a tarefa
Eu entrei em um site gigante e joguei no ressomer isso é o máximo tenta resumir mais se quiser
Resposta:
A pandemia de coronavírus terá impactos significativos e ainda não completamente dimensionados sobre a sociedade. Trata-se de um evento inédito na história, dado que, no passado, epidemias parecidas se desenvolveram em um cenário de muito menor integração entre países e pessoas, divisão do trabalho e densidade populacional.
Testes para o vírus
O primeiro passo para entender a doença e seus efeitos na população é conhecer o número de pessoas infectadas, como esse número cresce ao longo do tempo e que percentual dos infectados irá evoluir para situações mais graves, demandando leitos hospitalares, ou morrer. A taxa de letalidade da doença ainda não é precisamente conhecida. Até dia 25/03, o mundo contabilizava aproximadamente 413 mil casos e 18,4 mil mortes : uma letalidade de aproximadamente 4%. Entretanto, esse número não é inteiramente preciso pois varia significativamente com o número de pessoas testadas, já que pessoas com sintomas leves não têm sido testadas na maioria dos países. Isso também provavelmente explica por que essa taxa tem variado sobremaneira entre os países: na China está próxima de 4% enquanto na Itália, com 7,5 mil mortes e 74 mil casos, ela supera 10%.
Existem dois grupos de testes para o Sars-Cov-2, o primeiro e mais confiável é formado por testes moleculares e baseiam-se na identificação do código genético do vírus em amostras colhidas do paciente. Para que esse tipo de teste seja possível, é necessário primeiramente conhecer o código genético do vírus, o que foi feito no Brasil, por um grupo de pesquisadoras e pesquisadores vinculados ao Instituto Adolfo Lutz e ao Instituto de Medicina Tropical, da USP . Ou seja, foi graças à ação rápida desses pesquisadores em sequenciar o DNA do novo vírus que foi possível começar a realizar os testes de diagnóstico do coronavírus no Brasil. O Instituto Adolfo Lutz é um laboratório público de pesquisa e vigilância epidemiológica vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e que dispõe de laboratórios, equipamentos e pesquisadores capazes de realizar essas pesquisas no tempo demandado por uma epidemia.
Pesquisa sobre vacinas e tratamentos
Outro campo importante de pesquisa para enfrentar essa nova pandemia é como frear o avanço do vírus e combater a doença por ele causada. Infelizmente,, até o momento não há vacina contra o Sars-CoV-2 ou medicamento com eficácia comprovada para conter a evolução da Covid-19. Governos e organizações internacionais, como a Organização Mundial de Saúde , a Global Research Collaboration for Infectious Disease Preparedness e a Coalition for Epidemic Preparedness Innovations , vêm intensificando esforços no desenvolvimento e testagem de soluções farmacológicas e outros tipos, como terapias com células-tronco. A expectativa é acelerar a obtenção de resultados, dado que o desenvolvimento de novos medicamentos pode levar mais de dez anos. Duas estratégias estão sendo seguidas, o desenvolvimento de novos componentes e pesquisas clínicas com medicamentos já testados e aprovados para outras doenças.
Desde que cientistas chineses divulgaram, pioneiramente, o sequenciamento genético do novo vírus, no início de janeiro/2020, iniciou-se uma corrida entre empresas e institutos de pesquisa de vários países para o desenvolvimento de uma vacina. Segundo a OMS, há atualmente 50 projetos sendo desenvolvidos por mais de 30 empresas e institutos de pesquisa ao redor do mundo. Dois desses, um nos EUA e outro na China, entraram em março/2020 na primeira fase de pesquisa clínica e mais três projetos, desenvolvidos na China, na Alemanha e na Austrália, devem encerrar a fase de pesquisa experimental nos próximos meses. A ciência brasileira não está de fora desta corrida. Pesquisadores do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP, em projeto originalmente financiado pela Fapesp, estão também desenvolvendo uma vacina contra o Sars-Cov-2 e devem, em breve, iniciar a fase de testes em animais. Caso os resultados de sua eficácia sejam positivos, a equipe espera estabelecer parcerias com outras instituições para acelerar o desenvolvimento da vacina.
Avanços tão acelerados, no Brasil e nos demais países do mundo, só foram possíveis graças ao conhecimento acumulado nos últimos anos com projetos de pesquisas dedicados ao Sars e ao MERS-Cov, vírus da mesma família do causador da Covid-19. As novas tecnologias utilizadas também colaboram.