Para Durkheim (1984, p. 39), "fato social é toda maneira de agir, pensar, sentir, fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior, que é geral na extensão de uma sociedade dada, apresentando uma existência própria, independente das manifestações individuais que possa ter" MICHALISZYN, Mário Sérgio. Fundamentos socioantropológicos da educação. Curitiba: InterSaberes, 2012. p. 27
Tomando por base o exposto, analise as duas proposições a seguir e a relação proposta entre elas
1- Para Durkheim, precisamos investigar os fatos buscando as verdadeiras leis naturais que regem o funcionamento e a existência destes, pois possuem existência própria e são externos em relação às consciências individuais.
PORQUE
2-Segundo a proposta de Durkheim os "fatos sociais devem ser tratados como "coisas
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta.
a- As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a Il justifica a l.
b - As asserções e II são proposições verdadeiras, mas não justifica a I.
c- A asserção I é uma proposição verdadeira e a II falsa.
d- A asserção é uma proposição falsa e a Il verdadeira.
e -As asserções I e II são proposições falsas.
Soluções para a tarefa
O sociólogo Émile Durkheim se situa dentro de uma tradição de interpretação que coloca a sociedade (e principalmente, seus valores) acima das ações dos indivíduos.
Tal fenômeno é observável na noção de fato social, determinado conjunto de normas, regras de agir e pensar que são exteriores e inescapáveis, exercendo influência sobre todos os indivíduos.
Nesse sentido, os fatos sociais devem ser analisados como coisas justamente pela possibilidade de serem observáveis empiricamente, deles se retirarem determinadas regras sociais gerais.
Nisso, é possível afirmar que as alternativas estão corretas, e a II justifica a I.
Para maior compreensão da obra de Émile Durkheim, leia:
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Resposta: letra A
Explicação: Durkheim defende que os fatos sociais (processos culturais, hábitos coletivos, costumes etc.) devem ser vistos, pelos sociólogos tal qual “coisas”, como objetos passíveis de análise científica, por isso, tratados com a devida neutralidade científica