Para Descartes, uma ideia duvidosa era aquela que:
a) que se apresenta de forma clara e distinta ao espírito humano;
b) que se torna inconsistente perante o argumento do gênio maligno;
c) que nao resiste ao argumento do Deus enganador, presente no exercício da dúvida metódica;
d) não passa totalmente pelo crivo da razao. Isto é pelo critério da evidência ( clareza e distinção).
Soluções para a tarefa
Olá!
Para Descarte, uma ideia duvidosa estava associada a uma trajetória teórica que não pudesse ser elaborada a partir da metodologia exposta por ele em seu Discurso sobre o Método. Assim, quando uma ideia não passa pelo crivo da razão, ou seja, pelo critério da evidência - exposto pela clareza e pela distinção, não é possível que se conclua que ela é verdadeira.
Para ser verdadeira todos os testes propostos em seu método devem ser efetivados.
A alternativa correta, como se pode perceber, portanto, é a de letra D).
abraços!
Resposta:
Regra da evidência – O primeiro era o de jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu não conhecesse evidentemente como tal; isto é, de evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção, e de nada incluir em meus juízos que não se apresentasse tão clara e tão distintamente a meu espírito, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida.
Regra da análise – O segundo, o de dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas parcelas quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolvê-las.
Regra da síntese – O terceiro, o de conduzir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais compostos, e supondo mesmo uma ordem entre os que não se precedem naturalmente uns aos outros.
Regra da enumeração – O quarto, fazer em toda parte enumerações tão completas e revisões tão gerais, que eu tivesse a certeza de nada omitir.
Explicação: