Para a semântica cultural, o aspecto da cultura é imprescindível para o estudo e a pesquisa da significação das línguas naturais, principalmente considerando os seus níveis, a dimensão da visão de mundo do falante e a dimensão linguística.
De acordo com isso, suponha que você seja professor de gramática do 7º ano. Ao entregar as provas aos estudantes, um deles, um aluno transferido, quando se depara com a sua excelente nota, diz a seguinte frase:
– “Nossa, lavei a égua com essa nota!”
Depois da fala do estudante, outros começaram a rir e a caçoá-lo, deixando-o constrangido.
Diante dessa situação, e na sua figura de professor, responda:
a) Qual foi o motivo do riso da situação anterior?
b) Você, enquanto futuro professor, como resolveria esse conflito?
Soluções para a tarefa
Resposta:
A) O linguajar e modo de expressar a boa nota do novo estudante.
B) Explicar que em todo local há o diferente linguajar, e mostrar diferentes modos de falar de cada estado e cultura.
Explicação:
cada estado do brasil há um modo ou sotaque diferente.
Resposta:
a) O motivo do riso da situação anterior gira em torno da expressão utilizada pelo estudante transferido e a cultura dos alunos da sala de aula. Aquela, chamada de expressão idiomática, não pertence ao contexto em questão. Isso se justifica uma vez que o estudante é transferido, logo, seus hábitos e costumes, dentre eles, o uso da Língua Portuguesa, não fazem parte da região na qual ele passou a estudar. Como foi um fato incomum aos estudantes, a reação deles foi de deboche travestido de riso. Isto demonstra o quanto a língua e, por sua vez, o sentido, estão atrelados aos fatores culturais de um determinado agrupamento social.
b) Espera-se que o professor aja de maneira firme (não grosseira), repreendendo os estudantes que deram risada, dizendo que a ação deles não tem graça, mas demonstra desrespeito com os outros. Além disso, o docente deve aproveitar o contexto para reafirmar que não existe cultura melhor ou pior do que a outra, mas sim diferentes e todas devem ser respeitadas, bem como trabalhar os conceitos de variação e preconceito linguístico, os quais estão atrelados a esse contexto. Em relação a este, é válido lembrar que esses dois conceitos são imprescindíveis para a convivência dos vários tipos de falantes que existem na Língua Portuguesa falada no Brasil e devem ser trabalhados dentro da sala de aula, conforme os principais documentos oficiais da educação brasileira apregoa, a exemplo da Base Nacional Comum Curricular.