Filosofia, perguntado por giseletoto, 1 ano atrás

Para a burguesia em ascensão na época, era necessária uma teoria para aferir sua legitimidade fazendo frente à hereditariedade que legitimava a nobreza. Tal teoria é a da propriedade privada –como direito natural – elaborada de forma coerente pela primeira vez pelo filósofo inglês John Locke (1632-1704). Segundo ele, o trabalho é o que assegura o direito natural – como direito à vida, à liberdade e aos bens necessários para manter e conservar a vida e a liberdade. Locke defende que a organização das leis e do Estado deve ser feita com o objetivo de assegurar o respeito aos direitos naturais: a proteção da vida, da liberdade e da propriedade de todos. Essa é a única razão de ser de um governo. Explique a relação entre as ideias de Locke e o desenvolvimento do capitalismo na transição do século XIX ao século XX e algumas de suas consequências:


giseletoto: pessoal tenho que explicar sobre isso e não sei como proceder. Preciso de ajuda!!!!
SergioIshibasi: Locke sistematizou ideias que deram forma à filosofia liberal clássica. Sempre defendeu o liberalismo econômico, na qual o Estado não deve interferir nesses assuntos. influenciou os iluministas franceses, dando ideias e norteando a Revolução Francesa e posteriormente A Declaração dos Direitos dos Estados Unidos. Sua lógica social continua regendo a sociedade até o momento. O capitalismo permanece hegemônico no mundo voltado para a troca. As maiores economias do mundo são capitalistas.

Soluções para a tarefa

Respondido por vitogali333
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acho q pq john locke apoiava a iniciativa privada, a liberdade do comercio e o feudalismo estava arruinando a economia francesa. então a burguesia na época queria que se instalasse o liberalismo econômico(como nas ideias de locke) para avançar com o capitalismo, foi ai que aconteceu a relovolução industrial e tals 
Respondido por shirlei9
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 para Locke essa relação funciona de maneira distinta. Uma vez que a relação estado-indivíduo é baseada em uma relação de consentimento e confiança, é totalmente possível que, se o governante quebrar a confiança, agindo por má-fé ou não garantindo os direitos individuais, a segurança jurídica e a propriedade privada, ou, ainda, não garantindo os direitos naturais, que uma vez dados por Deus seria impossível alguém cerceá-los, o povo se revolte e o destitua do cargo. É um pensamento inédito, já que na filosofia política corrente à época jamais se poderia questionar o poder do governante, uma vez que teria sido dado por Deus. É na justificativa de que, uma vez que o governante não respeite os direitos naturais dados por Deus, era dever do povo questionar o poder e rebelar-se.

Passada a fase de estabelecimento do contrato, deve ser marcado pela distinção entre executivo e legislativo, com predomínio do segundo e com a garantia que os direitos naturais seriam preservados

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