[...] Papai e mamãe tiveram de sair por algumas horas, à noite, e nos deixaram sozinhos no quarto, eu, como de costume, tomando conta dos meus irmãos. O que parecia fácil, especialmente porque, quando eles saíram, os dois meninos já estavam dormindo, o maior numa das camas junto comigo, e o menor no berço, tudo na santa paz. Só que, uma hora depois que eles saíram, o caçulinha acordou chorando. Fui ver o que havia - e era que o pequerrucho, decerto por causa da excitação daquele dia movimentado, fez xixi no berço, e não fez pouco: o berço ficou encharcado e eu tive que tirá-lo de lá. Troquei-lhe a fralda e coloquei-o junto conosco, na nossa cama. Ficou meio apertado, mas enfiro, tudo bem, ele adormeceu logo. Mas a paz não durou muito, e logo logo ele fez xixi de novo, molhando o lençol debaixo de nós três. Que fazer? Peguei o maninho no colo, chamei o maior, e fomos os três para a cama grande, de papai e mamãe. "Quando eles chegarem, vão dar um jeito em tudo", pensei. E cansada, adormeci também, junto com os dois - só para ser novamente acordada, “nadando" ne lençol novamente encharcado pelo inesgotável caçulinha... Não havia outra cama para a gente ir, mas também não dava pra ficar naquela molhadeira, e tivemos de descer, ficar no chão mesmo. Mas ai aconteceu mais um terrível imprevisto: nem bem pisamos no assoalho. Era uma barata, mas uma barata "tropical", enorme, de um tamanho nunca visto! As baratinhas europeias que eu conhecia eram pigmeus perto daquela, insetos meio nojentinhos, porém miúdos, pouco maiores que as unhas das minhas mãos. Mas aquela ali era do tamanho de uma ratazana, ou assim me pareceu, e acho que não ficaria mais apavorada se De um pulo, com o pequeno no colo e o maior atrás, voltei para a cama encharcada... Era muita desgraça junta! E sentada sobre o lençol "xixizado", com os meus irmãozinhos dos lados, entreguei os pontos e comecei a chorar, assustando os dois, que também abriram o bué. E foi assim que nossos pais nos encontraram um pouco depois: os três sentados sobre o lençol empapado de xixi, chorando em desafinado uníssono. E o pior foi que papai e mamãe, em vez de ficarem horrorizados, penalizados e solidários, desataram a rir às bandeiras despregadas", para a minha grande raiva e humilhação. “Os adultos às vezes não entendem nada", pensei comigo, magoada. Mas logo esqueci o "doloroso" episódio - ou não? Por que será que o contei agora? Tatiana Belinky 1-Nesse texto, o narrador é personagem da história ou apenas alguém que narra os fatos que aconteceram com outra pessoa? 2-Escreva um acontecimento imprevisto que causou pavor à narradora e ficou na memória dela. SONO trecho "E cansada, adormeci também junto com os dois - só para ser novamente acordada, "nadando" no lençol novamente encharcado pelo inesgotável caçulinha...". por que a palavra nadando foi escrita entre aspas no relato? 4- Você considera esse texto uma narrativa de terror? Explique. 5- "Troquoi-the a fralda e coloquei-o junto conosco" a quem se referem as palavras em destaque? 6- Como foi a reação dos pais ao encontrarem as crianças chorando? 7- O menino esperava que os pais ficassem como ao chegarem em casa? tenho que entregar hj pfv me ajudem
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Resposta:
ss o narrador e o personagem,o menor urinar na cama mais uma vez,pq estava realmente alagada a cama,(resposta pessoal),ela colocou o menor com o mais velhor junto a ela para dormi,eles riram muito,sem reação e ia abraçala e isso ♡
laysaoliveira375:
obgd
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