Português, perguntado por danilosilvaqe, 10 meses atrás

Pandemia de Coronavírus é um teste de nossos sistemas, valores e humanidade Por Michelle Bachelet e Filippo Grandi
Se nós precisávamos lembrar que vivemos em um mundo interconectado, o novo coronavírus tornou isso mais claro do que nunca. Nenhum país pode resolver esse problema sozinho, e nenhuma parcela de nossa sociedade pode ser desconsiderada se quisermos efetivamente enfrentar este desafio global.
O Covid-19 é um teste não apenas de nossos sistemas e mecanismos de assistência médica para responder a doenças infecciosas, mas também de nossa capacidade de trabalharmos juntos como uma comunidade de nações diante de um desafio comum. É um teste da cobertura dos benefícios de décadas de progresso social e econômico em relação aqueles que vivem à margem de nossas sociedades, mais distantes das alavancas do poder
Nossa resposta a essa epidemia deve abranger e focar, de fato, naqueles a quem a sociedade negligência ou rebaixa a um status menor. Caso contrário, ela falhará. A saúde de todas as pessoas está ligada à saúde dos membros mais marginalizados da comunidade. Prevenir a disseminação desse vírus requer alcance a todos e garantia de acesso equitativo ao tratamento.
Isso significa superar as barreiras existentes para cuidados de saúde acessíveis e combater o tratamento diferenciado há muito tempo baseado em renda, gênero, geografia, raça e etnia, religião ou status social. Superar paradigmas sistêmicos que ignoram os direitos e as necessidades de mulheres e meninas ou, por exemplo, limitar o acesso e a participação de grupos minoritários será crucial para a prevenção e tratamento eficazes do COVID-19.
O apoio internacional é urgentemente necessário para ajudar os países anfitriões a intensificar os serviços — tanto para refugiados e migrantes quanto para as comunidades locais — e incluí-los nos acordos nacionais de vigilância, prevenção e resposta. Não fazer isso colocará em risco a saúde de todos — e o risco de aumentar a hostilidade e o estigma. Também é vital que qualquer restrição nos controle das fronteiras, restrições de viagem ou limitações à liberdade de movimento não impeça as pessoas que possam estar fugindo da guerra ou perseguição de acessar a segurança e proteção
Além desses desafios muito imediatos, o coronavírus também testará, sem dúvida, nossos princípios, valores e humanidade compartilhada. Espalhando-se rapidamente pelo mundo, com a incerteza em torno do número de infecções e com uma vacina ainda a muitos meses de distância, o vírus está provocando ansiedade e medos profundos em indivíduos e sociedades.
As pessoas em deslocamento, incluindo refugiados, podem ser particularmente alvo. No entanto, o próprio coronavírus não discrimina; os infectados até o momento incluem turistas, empresários internacionais e até ministros nacionais, que estão localizados em dezenas de países, abrangendo todos os continentes. O pânico e a discriminação nunca resolveram uma crise. Os líderes políticos devem assumir a liderança, conquistando confiança através de informações transparentes e oportunas, trabalhando juntos para o bem comum e capacitando as pessoas a participar na proteção da saúde.
Ceder espaço a boatos, medos e histeria não apenas prejudicará a resposta, mas poderá ter implicações mais amplas para os direitos humanos e para o funcionamento de instituições democráticas responsáveis. Atualmente, nenhum país pode se isolar do impacto do coronavírus, tanto no sentido literal quanto econômico e social, como demonstram as bolsas de valores e as escolas fechadas.
A longo prazo, devemos acelerar o trabalho de construção de serviços de saúde pública equitativos e acessíveis. E a maneira como reagimos a essa crise agora, sem dúvida, moldará esses esforços nas próximas décadas. Se nossa resposta ao coronavírus estiver fundamentada nos princípios de confiança pública, transparência, respeito e empatia pelos mais vulneráveis, não apenas defenderemos os direitos intrínsecos de todo ser humano; usaremos e criaremos as ferramentas mais eficazes para garantir que possamos superar essa crise e aprender lições para o futuro.

Anexos:

danilosilvaqe: ATIVIDADE 2 – Agora que você já montou o texto, responda:

a)  Quem é o autor do texto? b)  Qual é o tema principal do texto? c)  Explique de acordo com o texto: Pandemia de coronavírus é um teste de nossos sistemas, valores e humanidade.

Soluções para a tarefa

Respondido por nilidis
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Olá, tudo bem?

O exercício é interpretação de texto

Para bem interpretar um texto você deve saber as linhas e entrelinhas que o autor escreveu.

Algumas dicas para interpretação de texto:

→leia sempre, um bom leitor é um bom interpretador de texto

→leia as perguntas primeiro, pra já se focar no assunto

→pesquise as palavras que não entendeu no seu amigo dicionário

→leia o texto quantas vezes achar necessário

→faça um resumo do texto

→converse com as pessoas sobre o texto

Agora vamos ao exercício

ATIVIDADE 2 – Agora que você já montou o texto, responda:

a)  Quem é o autor do texto?

Michelle Bachelet e Filippo Grandi

b)  Qual é o tema principal do texto?

Pandemia do Corona Vírus um teste para nossos valores sociais;

c)  Explique de acordo com o texto: Pandemia de coronavírus é um teste de nossos sistemas, valores e humanidade.

A pandemia exige, antes de qualquer outra coisa, a empatia , para sabermos o que o outro está passando. Se nos achamos empáticos e solidários esta é a hora de testar estes valores. E, ao que parece, a população está fazendo um bonito papel de ação social, mas é preciso de mais, é preciso de políticas públicas para combater o impacto da pandemia tanto na saúde como na economia. É necessário que países ricos estendam suas mãos aos países pobres para que estes possam passar por esta guerra sem muitos feridos. Realmente estamos testando nossos valores, sistemas e humanidade.

Saiba mais sobre interpretação de texto, acesse aqui:

https://brainly.com.br/tarefa/25599520

Sucesso nos estudos!!!

Anexos:

nilidis: Obrigada pela melhor resposta :D
thatielly43: obrigaso
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