PAIS E FILHOS
Estátuas e cofres E paredes pintadas Ninguém sabe o que aconteceu Ela se jogou da janela do quinto andar Nada é fácil de entender Dorme agora É só o vento lá fora Quero colo, vou fugir de casa Posso dormir aqui com vocês? Estou com medo tive um pesadelo Só vou voltar depois das três Meu filho vai ter nome de santo Quero o nome mais bonito É preciso amar as pessoas Como se não houvesse amanhã Por que se você parar pra pensar Na verdade não há Me diz por que que o céu é azul Explica a grande fúria do mundo São meus filhos que tomam conta de mim Eu moro com a minha mãe Mas meu pai vem me visitar Eu moro na rua não tenho ninguém Eu moro em qualquer lugar Já morei em tanta casa que nem me lembro mais Eu moro com os meus pais É preciso amar as pessoas Como se não houvesse amanhã Por que se você parar pra pensar Na verdade não há Sou uma gota d'água Sou um grão de areia Você me diz que seus pais não lhe entendem Mas você não entende seus pais Você culpa seus pais por tudo E isso é absurdo São crianças como você O que você vai ser Quando você crescer?
1)De acordo com a primeira estrofe, fica evidente:
(A) Uma jovem da classe alta havia-se suicidado.
(B) Uma jovem de classe baixa se suicidara.
(C) Uma jovem de classe média havia cometido suicídio.
(D) Uma jovem da classe média baixa havia-se suicidado
2). Na segunda estrofe, pode-se inferir que:
(A) O poeta nada sentira com o suicídio da jovem.
(B) O poeta sentira um desalento com o fato.
(C) O poeta sentiu profundo pesar somente.
(D) O poeta ficou chocado com o fato
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Resposta:
1)(B)2)(D)
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