Saúde, perguntado por Hanninha17, 1 ano atrás

Paciente de 45 anos de idade, sexo masculino, internado na Unidade Coronariana, com diagnóstico de insuficiência coronariana. Apresenta-se consciente, com boa orientação no tempo e espaço. Quadro clínico estável. É casado, pai de três filhos, tem uma amante há 5 anos. A amante liga para a chefe da enfermagem e solicita horário diferenciado para visita. A administração do hospital, que é religioso, é rígida e não permite horário especial para visita. O paciente conversa com a enfermeira chefe da unidade coronariana e de enfermagem manifestando o desejo de receber a visita da amante.

E AGORA ?

1. O Código de Ética de Enfermagem sustenta a permissão ou a negativa?
2. A esposa e os filhos do paciente estariam sendo “traídos” pelo profissional de saúde?
3. As regras da instituição, que é religiosa, devem ser violadas, mesmo que isso jogue por terra a fé dessa instituição?
4. Deve prevalecer qual princípio bioético: A autonomia ou a justiça?
5. Cabe ao profissional de saúde julgar a moral do seu paciente?
6. E se o pedido fosse feito pela esposa e filhos afastados há muitos anos do paciente, que vive agora em união estável com a amante e o paciente desejasse vê-los?
7. O princípio do sigilo está envolvido nesse caso?
8. Em não havendo consenso entre os profissionais de saúde, a quem consultar?

Soluções para a tarefa

Respondido por vanessafonntoura
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Olá!

Sobre as questões levantadas podemos fizer que existem normas pré estabelecidas com determinações de sugestões para visitação. A troca de horário de visitação não é possível em quartos públicos. Sendo permitido apenas 4 visitantes por vez.

Podemos também considerar que:

  • O código de ética não permite tais deliberações.
  • Cabe ao profissional de saúde o cuidado com a saúde do paciente. Mediante a uma situação de estresse, que pode afetar o estado clínico do paciente, os médicos podem fazer alguma alteração.
  • Não havendo o consenso entre os profissionais o diretor médico deverá ser consultado.

Espero ter ajudado.

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