Paciência
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera
E pede pressa
Eu me recuso, faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo, e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber
A vida é tão rara, tão rara
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei A vida não para.
Fonte: BORGATTO, BERTINI e MARCHESI (org.). Antologia Poética Nestlé. São Paulo: Fundação Nestlé de Cultura, 2002. p.15-6
Lenine/Dudu Falcão/Mameluco
Dadas as afirmações seguintes sobre a letra da canção,
I. A mensagem, na letra da canção, revela um cuidado especial com o ritmo das frases, com a sonoridade das palavras; assim, a função da linguagem que predomina é a denotativa.
II. O texto revela um jogo de ideias: oposição entre a pressa do dia a dia, “a vida não para", e a necessidade de calma, “um pouco mais de calma". Dessa forma, há ênfase na mensagem – uso da função poética da linguagem.
III. O emissor do texto teve a intenção de falar objetivamente sobre algo do mundo exterior. Nesse caso, utilizou a função referencial da linguagem.
IV. Em “Enquanto o tempo acelera" (1º verso/2ª estrofe), a conjunção “enquanto" expressa o mesmo valor semântico que “conquanto".
V. Em “E pede pressa" (2º verso/2ª estrofe), o conectivo aditivo poderia ser substituído por “mas também", sem prejuízos semânticos.
verifica-se que estão corretas
I e III, apenas.
I, II, III, IV e V.
II e V, apenas.
IV e V, apenas.
II, III e IV, apenas.
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Resposta:
n presta atenção em mim só tô falando msm
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