Outro aspecto importante e muito discutido no mundo acadêmico e profissional é a questão do plágio em pesquisas e trabalhos. Abaixo está o artigo intitulado “O Crime de Plágio” que após a leitura faça uma reflexão baseada nos itens abaixo, compartilhe e comente com seus colegas sobre: a) O plágio ocorre mais intencionalmente ou por ingenuidade? b) Quais são os principais motivos para que os acadêmicos se aventurem ao crime de plágio ao invés de redigir os seus próprios trabalhos? c) Após reflexão e avaliação do tema gostaria da sua participação indicando estratégias para a conscientização do crime do plágio não aconteça entre os acadêmicos brasileiros. Agora organize suas ideias e sua resposta escrita e discuta com os colegas. O CRIME DE PLÁGIO O plágio acadêmico se configura quando um aluno retira, seja de livros ou a Internet, ideias, conceitos ou frases de outro autor (que as formulou e as publicou), sem lhe dar o devido crédito, sem citá-lo como fonte de pesquisa. Trata-se de uma violação dos direitos autorais de outrem. Isso tem implicações cíveis e penais. E o “desconhecimento da lei” não serve de desculpa, pois a lei é pública e explícita. Na universidade, o que se espera dos alunos é que estes se capacitem tanto técnica como teoricamente. Que sejam capazes de refletir sobre sua profissão, a partir da leitura e compreensão dos autores da sua área. Faz parte da formação dos alunos que estes sejam capazes de articular as ideias desses autores de referência com as suas próprias ideias. Para isto, é fundamental que os alunos explicitem, em seus trabalhos acadêmicos, exatamente o que estão usando desses autores, e o que eles mesmos estão propondo. Ser capaz de tais articulações intelectuais, portanto, torna-se critério básico para as avaliações feitas pelos professores. Engana-se quem pensa que só faz plágio quem copia, palavra por palavra, um trabalho inteiro sem citar a fonte de onde o tirou. Segundo o professor Lécio Ramos, citado por Garschagen (2006), podemos listar pelo menos 3 tipos de plágio: Integral – o “engano” citado acima...; Parcial – que ocorre quando o trabalho é um “mosaico” formado por cópias de parágrafos e frases de autores diversos, sem mencionar suas obras; Conceitual – a utilização da ideia do autor escrevendo de outra forma, porém, novamente, sem citar a fonte original Veja o que diz a lei Código Civil Art. 524: “a lei assegura ao proprietário o direito de usar, gozar e dispor de seus bens, e de reavê-los do poder de quem quer que, injustamente, os possua”. Código Penal Crime contra o Direito Autoral, previsto nos Artigos 7, 22, 24, 33, 101 a 110, e 184 a 186 (direitos do Autor formulados pela Lei 9.610/1998) e 299 (falsidade ideológica). Art. 7: define as obras intelectuais que são protegidas por lei: considerando como obras intelectuais “as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro”. Art. 22 a 24: regem os direitos morais e patrimoniais da obra criada, como pertencentes ao seu Autor. Art. 33: diz que ninguém pode reproduzir a obra intelectual de um Autor, sem a permissão deste. Art. 101 a 110: tratam das sanções cíveis aplicáveis em casos de violação dos direitos autorais, sem exclusão das possíveis sanções penais. Art. 184: configura como crime de plágio o uso indevido da propriedade intelectual de outro. Art. 299: define o plágio como crime de falsidade ideológica, em documentos particulares ou públicos. Extraído de: GARSCHAGEN, B. Universidade em tempos de plágio. 2006.
Soluções para a tarefa
Olá,
a) Acredito que entre a ideia de que o plágio ocorre mais intencionalmente ou por ingenuidade ele ocorra predominantemente por ingenuidade, vinda do despreparo que alguns alunos possuem na vida universitária; ficam "perdidos", e acabam esquecendo-se do básico: seguir todas as normas da metodologia científica.
Preponderantemente ele deve ocorrer sem a má índole, mas isto não exime esses alunos da culpa.
b) Os principais motivos para que os acadêmicos se aventurem ao crime de plágio ao invés de redigir os seus próprios trabalhos advém de de um hábito há muito cultivado no Brasil, o famoso "Brazilian way", o jeitinho brasileiro, que une preguiça, despreparo e a busca por fazer algo sempre do jeito mais fácil.
c) A melhor das estratégias para a conscientização do crime do plágio não aconteça entre os acadêmicos brasileiros é a comunicação massiva dos mesmos, onde os professores de universidades públicas e privadas devem abordar o tema com seriedade.
Abraços!