ou alguém pode me passar um resumo do livro de Contos de enganar , Ricardo Azevedo
Soluções para a tarefa
"Bater as botas", ou se preferir ,"Partir desta para melhor". As formas para referir-se à morte podem variar, mas o sentimento de medo desta é o mesmo. Em contraponto, este assunto que aflige a muitas pessoas é tratado de maneira inteligente, em "Contos de Enganar a Morte", de Ricardo Azevedo, isto é, o livro publicado pela Ática traz contos que ensinam a enganar a morte.
Neste 15º livro sobre folclore brasileiro de autoria de Ricardo Azevedo, há uma conversa entre leitor e escritor. Este diálogo faz com que a leitura da obra aconteça de maneira descontraída, ainda mais quando trata de um assunto um tanto que "pavoroso". A obra que prende a atenção do leitor, do início ao fim, conta com uma narrativa simples e objetiva, talvez, aí esteja o segredo do texto agradável de Azevedo.
O livro ilustrado pelo próprio autor, traz quatro contos populares sobre a "hora de esticar as canelas". Na primeira história, O Homem que Enxergava a Morte, há um homem pobre que de tão pobre, um dia, inconformado com tanta miséria, convida a Morte para ser a madrinha de seu sétimo filho. A madrinha do menino faz do homem pobre, um médico famoso. Um dia, a madrinha chega para levá-lo.
Em O Último Dia na Vida do Ferreiro há um rapaz forte que sonhava ser muito rico. A morte? Esta, só esperava um belo dia para pegá-lo. O ferreiro, muito esperto, usou de suas artimanhas e fez a morte de boba. No terceiro conto, O Moço que não queria Morrer, é a vez da história de um jovem viajante que andava pelas estradas do mundo. Até que um dia teve um encontro com a morte. Por achar injusta a sua morte, ele sai em busca de um lugar em que a morte não o possa encontrar.
No último conto, A Quase Morte de Zé Malandro, há um rapaz que gostava de passar a vida zanzando ou deitado na rede. Um dia, ele recebe um velho viajante que bate à sua porta e pede alimento. Zé, muito bondoso, não nega comida. Em retribuição, o velhinho lhe concede quatro pedidos, que acabam tornando-se muito úteis para ele.
Os quatro contos são excelentes e a maneira da escrita de Ricardo Azevedo utiliza um tom cômico, o que certamente, agrada aos leitores de bom humor. Por esse motivo, humanos bem-humorados e mal-humorados, a dica é: "Não é preciso se preocupar com a morte. Ela é garantida e ninguém vai ser bobo de querer roubá-la da gente". O importante é cuidar da vida, que é boa, bela, rica, preciosa, porém frágil. Ela sim, pode ser roubada.