Otília Arantes menciona que “(...) respeitar o modo original de exposição da obra ou alterá-lo; fazer obras díspares dialogarem ou simplesmente justapô-las; reconstruir a época, incluindo objetos e documentos de atividades que testemunham a vida e o gosto contemporâneo da obra, ou cancelar as referências fazendo brilhar a obra na sua transcendência” constitui um dilema. Pois a relação obra de arte e exposição afeta na relação apreciador-obra. Portanto, pode-se afirmar que:
Escolha uma:
a. Que as propostas contemporâneas de exposição ou mesmo de edificação de museus acabem diluindo a obra em exposição, pois muitas vezes se dá mais atenção aos apetrechos em torno da exposição do que a obra ser exposta.
b. Que contemporaneamente com as novas tecnologias e difusão de conhecimento há diversas formas de referências e diálogos possíveis entre as diversas produções artísticas. Tanto é assim que em uma exposição pode-se congregar mais de uma modalidade de obra ao mesmo tempo sem que se negue a essência de cada obra em disposição.
c. Que hoje, as diversas formas de interelação entre comunicação e exposição artística favorecem o elo espectador-obra.
d. Que as proposta de exposição hoje em voga, com todos os seus recursos, torna mais didático ao público leigo cada aspecto de uma exposição. Assim como, torna efetivo o diálogo entre as diversas manifestações e estilos artísticos em um mesmo espaço de apreciação.
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Alternativa a
Apreciar uma obra é algo muito íntimo, que requer tempo, observação, sentimento e entendimento sobre o que ela retrata. No entanto, ao passar por diversas alterações, a obra pode acabar por não passar a mensagem que deseja ao indivíduo de maneira correta. Sendo assim, este se torna o dilema principal destacado pela autora que deve ser observado para que a obra não se transforme em um mero objeto.
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