Os testes estatísticos são utilizados nas estatísticas inferenciais para verificar estatisticamente hipóteses para médias, variâncias, proporções, dentre outros.
Em estatística, há dois tipos de testes de hipóteses: paramétricos e não paramétricos, mas independentemente do tipo utilizado, sempre teremos as mesmas etapas para a sua resolução. No entanto, precisamos ficar atentos, pois, sempre que realizamos um teste de hipóteses, estamos lidando com valores de médias, e não estamos analisando valores únicos e absolutos, ou seja, existe a possibilidade de cometermos um erro na nossa decisão.
Uma ilustração que nos ajuda a compreender os tipos de erros que ocorrem em testes de hipóteses é a do tribunal. Mas para isso, você precisa considerar que, de acordo com a legislação brasileira, toda pessoa é inocente até que se prove o contrário.
Considere um julgamento de um indivíduo suspeito de cometer um crime.
a) Explique, com suas palavras, quais seriam os erros tipo I e tipo II sobre o crime que ele está sendo acusado.
b) Explique as quatro situações que podem ocorrer: as duas perfeitas e as duas em que ocorre erro. Em sua resposta, procure explicar os conceitos de forma clara e construa um quadro para ilustrar tanto as situações perfeitas quanto os tipos de erros que podem ser cometidos.
Soluções para a tarefa
Resposta:
a) O erro tipo I ocorre quando a hipótese nula é verdadeira, mas nós a rejeitamos, e o erro tipo II, quando a hipótese nula é falsa, mas nós NÃO a rejeitamos.
b) No caso do juiz, o erro tipo I incorreria se determinada pessoa inocente fosse condenada, e o erro tipo II, se a pessoa culpada não fosse condenada. Já, quando a pessoa é culpada e condenada ou, por outro lado, ela é inocente e absolvida (ou não condenada), considera-se que as decisões tomadas são perfeitas.
Considere H0: O réu é inocente e H1: O réu é culpado. O quadro a seguir resume os tipos de erros e as decisões perfeitas.
Descrição da imagem não disponível
Explicação:
Resposta:
a) Em relação ao erro do tipo I refere ao inocente em que um acusado é considerado culpado e do tipo II é aquele em que o culpado acaba sendo inocentado, sendo visto menos pior o erro II em relação ao o erro I.
b) O erro tipo I incorreria se determinada pessoa inocente fosse condenada, e o erro tipo II, se a pessoa culpada não fosse condenada. Já, quando a pessoa é culpada e condenada ou, por outro lado, ela é inocente e absolvida (ou não condenada), considera-se que as decisões tomadas são perfeitas.
Segue tabela e descrição abaixo:
Explicação:
