[...] os sofistas eram cidadãos cultos, bons oradores, que desejavam ensinar a arte e a técnica política e por isso dedicavam especial atenção à retórica”. (NADER, 2019, p. 143) A respeito dos sofistas, analise as seguintes assertivas quanto à veracidade, pontuando V para VERDADEIRO, ou F para FALSO: I Um fato que impulsionava os sofistas e enaltecia os seus ensinamentos era a conjuntura de que, na ágora, os cidadãos apresentavam as suas próprias causas perante os juízes. II São classificados pelos autores como objetivistas, vez que defendiam uma forma única de ver os acontecimentos. III Admitiram apenas o caráter relativo da Justiça e do Direito e afirmavam que se existisse um justo natural, todas as leis seriam iguais. IV Privilegiavam a oposição conflitiva, contradições entre princípios teóricos ou fenômenos empíricos. As assertivas I, II, III e IV são, RESPECTIVAMENTE: a. d) V, F, V, V. b. c) F, V, F, V. c. b) F, V, F, F. d. a) V, V, F, V. e. e) F, F, V, V.
Soluções para a tarefa
Resposta:
a. d) V, F, V, V.
Explicação:
I. Eles ficaram mais conhecidos por seus ensinamentos e retóricas na ágora.
II. Não são objetivistas, e sim subjetivistas.
III. Os sofistas admitiram somente o caráter relativo da justiça e também do Direito, negando completamente que a justiça se fundava na ordem natural, sob o argumento de que se o justo natural existisse, as leis em todos os lugares seriam iguais.
IV. Os sofistas ensinavam a argumentação a respeito de qualquer tema, mesmo que os argumentos não fossem válidos, ou seja, não estavam interessados pela procura da verdade e sim pelo refinamento da arte de vencer discussões, pois para eles a verdade é relativa de acordo com o lugar e o tempo em que o homem está inserido.
Os sofistas entendiam que o verdadeiro conhecimento baseava-se no exercício da retórica (A). Assim, a afirmação II está equivocada, pois não há uma verdade única para os sofistas.
Os sofistas, para Sócrates, não tinham compromisso com a verdade. Com o intuito de convencer, os sofistas acreditavam que a verdade partia do homem e deve ser mediada pela palavra.
A famosa frase de Protágoras diz: "O homem é a medida de todas as coisas" e afirma que cabe ao homem revelar a verdade, pois a verdade não é evidente. Assim, a verdade parte do sujeito e não existe de modo intrínseco e inato.
Já Sócrates defendia a vida filosófica, onde a verdade era o seu fim. Por isso, a filosofia não deve ser usada para convencimento, mas para proclamar a verdade que há nas coisas.
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