Os sistemas de visão artificial confundem uma tartaruga de brinquedo com um rifle [...].
Esses dispositivos foram treinados para enxergar padrões, e bastam mudanças sutis de simetria para desnorteá-los, como demonstra o estudo dos sinais de trânsito publicado [...].
As pessoas também evoluíram ao longo de milênios para enxergar padrões. “Somos feitos para identificar rostos, e os vemos nas nuvens, nas manchas da parede, fazemos isso continuamente”, explica José Manuel Molina, do grupo de inteligência artificial [...] de Madri. Um humano conhece o contexto dessa imagem, sabe que se parece com um rosto, mas que na verdade é uma nuvem. Por outro lado, a experiência de vida de um algoritmo de visão se limita à base de dados com milhares de imagens com as quais é repetidamente treinado. “Os algoritmos foram desenhados para resolver problemas muito concretos, mas não para compreender o que está acontecendo ao seu redor [...], resume Molina”.
Sobre a eficiência da inteligência artificial utilizada em carros autônomos, o autor
A
defende que os algoritmos, assim como os humanos, possuem alta capacidade de ação em situações muito específicas do cotidiano.
B
corrobora sua eficácia, por meio da opinião de um especialista, que pontua ser essa inteligência a resolução de problemas reais da sociedade.
C
reconhece que a inteligência artificial não desenvolveu uma capacidade interpretativa da realidade que possibilite a ela uma interação emotiva com o meio social.
D
problematiza a habilidade tecnológica dos algoritmos, visto que seu aperfeiçoamento se restringiu a um treinamento mecânico desconectado de contextos factuais.
E
põe em dúvida as críticas dirigidas à inteligência artificial, argumentando que esse tipo de inteligência se desenvolveu do mesmo modo que os humanos: reconhecendo padrões.
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Resposta: Letra C Explicação
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