Os raciocínios de Wolf e Nagel implicam em reconsiderar um problema comum, de difícil resolução e pouco abordado na história da Filosofia. Para Nagel, o absurdo da vida se apresenta como algo certo, uma vez que não podemos abandonar o viver, mesmo faltando um sentido. Na verdade, o sentido não é uma exigência, mas uma categoria da nossa compreensão do mundo, construída a fim de nos permitir agir e pensar.
Seu desafio será apontar, na citação abaixo, como Nagel sustenta esta concepção.
"Quando nos vemos de uma perspectiva mais ampla do que aquela que podemos ocupar em carne e osso, nós nos tornamos espectadores de nossa própria vida." (Laurence, p.732)
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Resposta:
É possível ter em mente que Nagel está a justificar o absurdo pelo fato de estarmos impelidos a agir, e que a busca por sentido não é um elemento primordial a nos fazer existir. Como aponta o autor, o que nos ampara, tanto na crença como ao agir, não é a razão ou a justificação, mas algo mais básico - pois continuamos do mesmo modo, mesmo depois de nos convencermos de que as razões deram conta de explicar aquilo sobre o que nos debruçamos. Desta forma é possível apontar que a sensação de absurdo encontra a sua expressão natural resulta da nossa capacidade para compreender as nossas limitações humanas.
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