Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto;
alimentam-se um instante em cada
par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
QUINTANA, Mário. Antologia Poética. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2001, p. 104.
O poema sugere que o leitor é parte fundamental no processo de construção de sentido da p
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"que o alimento deles já estava em ti..."
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que alimento deles já estavam em ti.
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corrigido pelo desafio nota máxima
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