Os piratas e corsários eram tratados de que maneira quando eram capturados?
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Em maio de 1701, quem percorresse as margens do rio Tâmisa, em Londres, depararia com um espetáculo macabro: cadáveres pendurados em estacas balançando com o movimento das águas. Eram corpos de piratas que tinham sido condenados a morrer na forca. A inusitada exposição destinava-se a chamar a atenção dos marinheiros para o que lhes aconteceria caso fossem capturados como piratas. A terrível advertência fazia parte dos esforços da Inglaterra em por fim à pirataria – cujo governo, por sinal, a estimulara cem anos antes – e assim tranqüilizar os comerciantes que viam seus negócios ameaçados pelos ladrões dos mares. Entre os desconhecidos corpos de marinheiros que pendiam em Londres naquela primavera do início do século XVIII, um ao menos era de um personagem importante: o capitão da marinha William Kidd, que em 1695 desertou com navio e tudo, tornando-se um dos mais célebres piratas da época.