OS PINGOS NOS IS PUBLICADO EM 16/06/16 Um balanço divulgado nesta semana pela ANS e publicado por O TEMPO revelou que, em um ano, cerca de 230 mil mineiros deixaram de ter o suporte de um plano de saúde. No Brasil, foram 1,43 milhão de brasileiros. A cada cem que saíram do sistema privado, 16 são mineiros. A queda foi maior no Estado. Enquanto no país o número de beneficiários reduziu 2,8%, em Minas a queda foi de 4,4%. De 5,42 milhões de mineiros, passou para 5,19 milhões. Há um ano, o país tinha 50 milhões de beneficiários de planos de saúde; hoje, tem 48 milhões. Por trás desses números, está a recessão econômica. Com a queda do PIB e, consequentemente, o desemprego e a redução da renda, de um lado, o crescimento da inflação, o poder de compra das famílias foi afetado, e de outro, elas tiveram de escolher o que era de fato essencial. No caso dos planos de saúde, os brasileiros ainda têm a possibilidade de trocar o sistema privado pelo público, mas a eventualidade acaba sobrecarregando o último, prejudicando ainda mais sua qualidade, que já não era (é) das mais satisfatórias. A mesma decisão está ocorrendo na educação em outros serviços públicos. As pessoas estão trocando também a escola particular pela pública. Segundo um analista, além dos planos individuais, o impacto é especialmente forte nos empresariais. Com o desemprego crescente, cada trabalhador que é demitido e não é absorvido imediatamente pelo mercado de trabalho leva consigo, em média, três dependentes. Situação especial é vivida pelos idosos. Por causa do Estatuto do Idoso, as operadoras não podem reajustar os planos de saúde dos beneficiários com mais de 60 anos. Elas têm-se aproveitado, então, para aumentar as mensalidades quando eles têm entre 50 e 59 anos. Este é mais um efeito da experiência heterodoxa que o governo passado resolveu fazer com os brasileiros e ainda proclama que promoveu a ascensão de 40 milhões deles à classe média. Uma tragédia que só será redimida quando a economia voltar a crescer. Disponível em: < otempo/opinião/editorial/os-pingos-nos-is-1.1319999>. Acesso em: 16 jun. 2016. O texto acima é um editorial que deixa pistas evidentes sobre o posicionamento do jornal sobre o tema abordado e o efeito discursivo que pretende produzir no leitor. Só não se pode considerar um recurso persuasivo do texto Escolha uma:
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"Com a queda do PIB e, consequentemente, o desemprego e a redução da renda, de um lado, o crescimento da inflação, o poder de compra das famílias foi afetado, e de outro, elas tiveram de escolher o que era de fato essencial. No caso dos planos de saúde, os brasileiros ainda têm a possibilidade de trocar o sistema privado pelo público, mas a eventualidade acaba sobrecarregando o último, prejudicando ainda mais sua qualidade, que já não era (é) das mais satisfatórias. A mesma decisão está ocorrendo na educação em outros serviços públicos. As pessoas estão trocando também a escola particular pela pública. "
Resposta correta: A. Uso de conclusões próprias em “o poder de compra das famílias foi afetado”, que revelam clareza e conhecimento da equipe jornalística sobre o assunto apresentado.
Explicação: Devidamente corrigida pelo AVA