Os países que foram colonizados sofreram marcas culturais sensíveis em sua formação histórica, social e cultural, isso evidencia-se na literatura brasileira e de tantos outros diversos países.
Como nós, outros países do continente africano também foram colônias de Portugal e viveram a exploração econômica e o rebaixamento cultural.
O colonialismo não acreditou ser necessário perder o seu tempo para negar, uma após outra, as culturas das diferentes nações. A resposta do colonizado será também subitamente continental. Sobre isso, o estudioso do tema Frantz Fanon afirma que:
O conceito de ‘negritude’, por exemplo, era a antítese afetiva, senão lógica, desse insulto que o homem branco fazia à humanidade. Essa ‘negritude’ oposta ao desprezo do branco revelou-se em certos sectores como a única capaz de suprimir proibições e maldições. […] À afirmação incondicional da cultura europeia, sucedeu a afirmação incondicional da cultura africana.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Lisboa, Ulisséia, 1961. (p. 85).
Toda repressão cultural feita pelos países europeus, metrópoles, diminuindo ritos, hábitos e tradições, foi depois resgatada e utilizada como arma de afirmação cultural por cada país explorado. Pode-se notar esse resgate dos valores culturais no poema “Um homem nunca chora”, de José Craveirinha:
Acreditava naquela história
do homem que nunca chora.
Eu julgava-me um homem.
Na adolescência
meus filmes de aventuras
punham-me muito longe de ser cobarde
na arrogante criancice do herói de ferro.
Agora tremo.
E agora choro.
Como um homem treme.
Como chora um homem!
Sua análise não precisa de título, a linguagem deve ser formal e sua dissertação deve ter no mínimo 15 e no máximo 25 linhas.
Soluções para a tarefa
Sobre a colonização de países e o apagamento de suas raízes históricas, pode-se considerar o seguinte fragmento de texto:
"No Brasil houve um processo de colonização que estimulou a tentativa de apagamento da cultura indígena. Assim, os colonizadores buscaram escravos no continente africano, com a intenção de substituir os escravos indígenas, os quais resistiram ao processo de escravização. Pode-se associar este contexto aos trechos apresentados na questão, pois, foi a resistência dos negros escravizados considerada uma das bases para se pensar o conceito de negritude."
Colonização nada pacífica
A princípio, o primeiro encontro entre indígenas e portugueses foi amistoso, pois ambos possuíam curiosidades sobre as novas relações que iriam surgir. Contundo, o processo de colonização foi marcado por confrontos, escravização e sangue indígena.
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