Os países desenvolvidos passaram por transformação espantosa a partir de 1700: a renda por habitante cresceu mais de 50 vezes e a expectativa de vida aumentou em 40 anos. Para ter uma noção do imenso avanço, a dieta típica de um habitante de um país rico no começo do século 18, como a França, não era melhor do que a de um morador de um dos países mais pobres do mundo na segunda metade do século 20, como Ruanda. Esse notável desempenho, entretanto, não veio sem solavancos. A transição para o capitalismo foi particularmente dolorosa. A rápida e desordenada urbanização e a superabundância de trabalhadores vindos do campo resultaram em salários baixos, condições sanitárias inadequadas, moradias precárias e proliferação de doenças transmissíveis. Para a maioria da população nos países desenvolvidos, foi um período de retrocesso, com queda da expectativa de vida e de outros indicadores socioeconômicos.
A pobreza, antes escondida nos campos, tornou-se visível nas cidades, onde a degradação contrastava com um aumento da riqueza que parecia inexoravelmente restrito a poucos. Não surpreende que então tenham surgido movimentos bastante críticos ao capitalismo nascente.
Com base no exposto, assinale a alternativa que apresente corretamente o pensador que pretendeu explicitar as formas existentes, em sua época, das relações de produção e reprodução da vida, como histórica e socialmente determinadas.
Alternativas
Alternativa 1:
Karl Marx.
Alternativa 2:
Max Weber.
Alternativa 3:
Adam Smith.
Alternativa 4:
John Galbraith.
Alternativa 5:
John Maynard Keynes.
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Alternativa 1:
Karl Marx.
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Karl Marx.
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