os padrões estéticos são universais? explique
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Resposta:
A beleza está nos olhos de quem vê, certo? Graças a Deus os gostos não são os mesmos, ou todo mundo acharia uma só criatura bonita. Isso não favoreceria muito a reprodução, não?
Sim, a beleza é relativa. Porém, a experiência de ser movido pela estética parece universal. Um novo estudo neurológico oferece alguns insights sobre esse paradoxo da beleza.
Os resultados indicam que se conectar profundamente com uma obra de arte ativa a mesma parte do cérebro em todas as pessoas. No entanto, a parte do cérebro ativada pelo forte apelo estético está associada à reflexão pessoal.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Nova York mostrou aos participantes do estudo 109 imagens de obras de arte de uma variedade de culturas, períodos históricos e estilos.
Usando ressonância magnética funcional, os pesquisadores monitoraram o fluxo sanguíneo nos cérebros dos sujeitos conforme eles viam as imagens e as classificavam em uma escala de 1 a 4, com 4 sendo a maior, em resposta à pergunta: “Quão fortemente esta pintura o toca?”.
Para explorar as diferenças individuais nas reações estéticas, os pesquisadores pediram aos indivíduos que avaliassem o grau em que cada obra de arte evocou nove emoções: alegria, prazer, tristeza, confusão, temor, medo, nojo, beleza e o sublime.
As experiências confirmaram o velho ditado. “Julgamentos estéticos de quadros são altamente individuais, pois eles tocaram as pessoas de formas muito diferentes”, disseram os pesquisadores.
As imagens do cérebro ofereceram alguns insights na origem da experiência estética. Se uma pintura mereceu um 4, padrões distintos surgiram nos exames. Em particular, um aumento da atividade em regiões do cérebro pertencentes à “rede de modo padrão”, uma rede de áreas associadas com a contemplação interior e autoavaliação.
Parece que as experiências estéticas ativam o cérebro da mesma maneira para todos, mas as partes ativadas incluem aquelas relacionadas com a natureza intensamente subjetiva e pessoal da estética, ajudando a explicar por que essas experiências são igualmente universais e altamente individualizadas.
Explicação:
Basicamente sim.