“Os neo-realistas do Novo Cancioneiro olhavam o mundo de fora para dentro. Por isso se diziam realistas, não realistas à maneira dos poetas da Escola Nova, o primeiro surto revolucionário-realista da poesia portuguesa, mas realistas à sua maneira, isto é, novos realistas: neo-realistas.”
(SIMÕES, J.G..O Novo Cancioneiro., In: Itinerário Histórico da Poesia Portuguesa (de 1189 a1964), Lisboa, Arcádia, 1964, pp. 356-357.)
O Neorrealismo correspondeu ao terceiro momento do modernismo português e
Alternativas
Alternativa 1:
apoiou-se em uma narrativa mística e transcendental, focada nos novos rumos da história.
Alternativa 2:
apoiou-se em técnicas inovadoras para romper com estruturas consagradas e tradicionais.
Alternativa 3:
apoiou-se em um olhar social, porém sem críticas e análises sobre a realidade portuguesa.
Alternativa 4:
apoiou-se em valores cristãos e em uma moral tradicional, valorizando uma literatura clássica.
Alternativa 5:
apoiou-se em um resgate do olhar para as mazelas sociais e na criação de uma literatura engajada.
apoiou-se em um resgate do olhar para as mazelas sociais e na criação de uma literatura engajada.
pg. 169
Soluções para a tarefa
Resposta:
Alternativa 5
Explicação:
Corrente ideológica das artes com influência socialista, comunista e marxista, o Neorrealismo ocorreu em diversos países europeus, bem como teve influência no Brasil. Seu nome já indica sua principal caraterística, ou seja, o realismo.
Durante esse período, Portugal vivia um contexto de agitações políticas com o advento do Estado Novo Português, pautado na censura e repressão sob o governo totalitário de caráter fascista de Antônio de Oliveira Salazar.
Diante disso, no final da década de 30 surge o movimento literário neorrealista em Portugal. Surgem, então, escritores da segunda geração modernista empenhados em produzir uma literatura contra a fascismo e, portanto, de caráter social, documental, combativa e reformadora.
Resposta:
Alternativa 5
Explicação:
Em Portugal, o Neorrealismo inaugura-se em 1939 e surge como oposição à literatura presencista. Preocupa-se, por isto, com o social. Vê a sociedade como o espaço da dissidência e da luta de classe. Em seus escritos, os autores do movimento tomam o partido dos mais pobres, dos destituídos.