os movimentos contraculturais se opunham ao quê?
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Resposta:
O termo contracultura foi cunhado pela imprensa norte-americana dos anos 1960. Referia-se a manifestações culturais marginais, contestadoras, que floresciam nos EUA e em outros países, especialmente na Europa, representando formas não tradicionais de oposição
Exemplos de contracultura
Movimento hippie
O movimento hippie surgiu nos Estados Unidos, durante a década de 1960. Seus adeptos organizavam-se em comunidades rurais e, entre suas demonstrações de rebeldia, estavam passeatas pela paz, uso de drogas, sexo livre, organização de festivais. Os principais lemas, até hoje amplamente conhecidos, eram “paz e amor” e “faça amor, não faça guerra”.
Movimento punk
O movimento punk surgiu em Nova York, em 1974, ligado a um estilo musical dentro do gênero rock. Sua contestação era direcionada ao rock progressivo, que fazia muito sucesso comercial e era considerado pomposo pelos adeptos desse movimento underground. Também era crítico ao movimento hippie. Nos EUA a banda que mais se destacou foi Ramones.
Contracultura no Brasil
Grupos como o Novos Baianos e Mutantes misturaram o rock com ritmos brasileiros e uma estética inovadora, rebelde e irreverente para apresentar uma reivindicação de liberdade sobre o que dizer e cantar, além de uma mensagem crítica aos meios de comunicação de massa, ao consumismo e, também, à fração de artistas brasileiros que se concentrava exclusivamente na militância política. Esse movimento legou ao Brasil artistas que se tornariam consagrados, como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Tom Zé, Moraes Moreira, Baby do Brasil e Gal Costa
Contracultura, em termos gerais, é uma postura radicalmente crítica à cultura vigente. Nessa concepção abrangente, de uma contestação não convencional à cultura hegemônica, ela aparece de tempos em tempos vinculada à crítica social. Quando isso acontece – ainda que inicialmente seja revigorante e que o choque de ideias e comportamentos possa gerar mudanças, novos paradigmas de pensamento e padrões de conduta –, à medida que ela cresce, é assimilada pela indústria cultural, que esvazia seu componente crítico e a transforma em mercadoria.